Enviada em: 01/10/2018

No Brasil, sobretudo no século XXI, a transfobia é um grave problema que circunda a sociedade brasileira. Ademais, a transfobia vem sendo uma série de atitudes ou sentimentos negativos em relação às sociedades transexuais. A partir daí, a orientação e a forma de como a pessoa se vê está sendo ponto de partida para a violência.  Primeiramente, muito tem se falado a respeito do preconceito contra os transexuais. Na realidade, dos debates sobre o assunto, a maioria aborda o preconceito social. A não aceitação do individuo trans por muitos como cidadão. No entanto, esquecem que o preconceito vai além das ruas, pode vir de casa. Existem muitos casos, noticiados ou não, de jovens que sofrem desumanização ao assumir para família a sua sexualidade, como foi mostrado na novela “A força do querer” com a personagem Ivana.  Segundo o filósofo contemporâneo Pierre Bourdieu, na teoria do "Habitus", a sociedade incorpora como senso comum aquilo que lhe foi passado de geração em geração. Nesse bojo, vê-se que, intensamente, as raízes da aversão e agressão aos travestis, transexuais e transgêneros estão ligadas à cultura conservadora e machista que persistem, desde a colonização brasileira até os dias atuais. Em razão disso, de acordo com a ONG Transgender Europe (TGEu), o Brasil é o país que mais mata LGBTs em todo o mundo, sendo responsável por 35% das mortes.  Dessa forma, visto que a transfobia é recorrente no Brasil, é necessário que a mídia faça campanhas por meio de outdoor e comerciais, sobretudo em horário nobre, mostrando a realidade e as dificuldades da reintegração social dos transexuais. Também é preciso que o Ministério de Desenvolvimento Social, juntamente com a comunidade LGBT e o Poder Executivo, faça a reeducação e a conscientização acerca da problemática através de projetos sociais. Assim, podendo tornar o corpo social cada vez mais empático e humanitário.