Enviada em: 10/09/2017

Durante a Segunda Guerra Mundial, houve a disseminação do nazismo na Alemanha, muitos grupos sociais minoritários sofreram perseguição dos nazistas por não serem considerados "raça pura". Análogo a isso, hodiernamente, além de outros tipos de preconceito, a transfobia está presente no Brasil, tanto por preconceito, como por desconhecimento. Isso gera muitos casos de violência e até mesmo fatalidades à população trans. Portanto, fazem-se necessárias medidas para resolver esse impasse.      A transfobia é uma série de atitudes ou sentimentos negativos em relação às pessoas transgêneros, travestis e transexuais. Consoante Maquiavel, os preconceitos têm mais raízes do que os princípios. A discriminação contra o grupo LGBT em geral ainda está enraizado na sociedade brasileira que em pleno século XXI permanece com atitudes intolerantes e não aceita a diversidade de identidades de gêneros existentes. Não há tipificação desse tipo de crime no Brasil, o que prejudica ainda mais a situação. A transfobia precisa ser criminalizada para que se reduza os casos de violência contra o grupo.         Somente em 2013 a OMS afirmou que iria retirar a transexualidade da lista de transtornos mentais. Isso mostra que esse preconceito obsoleto vem acompanhado de falta de informação. A sociedade brasileira trata a população trans como se fosse algo anormal. Conforme o filósofo Kant, o ser humano é tudo aquilo que a educação faz dele. Portanto, as atitudes preconceituosas mudarão nas próximas gerações se as pessoas forem ensinadas a respeitar a diversidade.       Consoante Immanuel Kant, é preciso fazer o certo pelo certo, por dever. Dessa forma, o Poder Público deve criminalizar a transfobia e efetivar as punições a fim de reduzir os índices de violência. Ademais, as escolas e universidades devem sempre atuar com palestras educativas que mostrem as várias formas de orientação sexual e identidade de gênero que podem existir e que estas devem ser sempre respeitadas e tratadas com igualdade. Por fim, a família também deve formar o indivíduo para o convívio social, ensinando-lhe valores morais e respeito às diferenças, mantendo o diálogo constante.