Enviada em: 15/09/2017

No ano de 2017 a produtora Netflix estreou um polêmico documentário que repercutiu em todas as redes sociais brasileiras. Laerte-se, retrata a história da protagonista que é transexual, e seus desafios que enfrenta diariamente. Entre eles, a falta de conhecimento pela sociedade e pelo Estado, como também o medo de se expor e sair nas ruas por conta dos homicídios. Nesse ângulo, devem ser analisadas as principais consequências dessa problemática.          De acordo com a teoria da Seleção Natural proposta por Charles Darwin, o ser humano é fruto de processos evolutivos. Sendo assim, ainda que sejamos da mesma espécie, há diferenças que nos permeiam, e essas diferenças não são amplamente conhecidas e discutidas pela sociedade. Bem como, grande parte da falta de conhecimento se deve ao tratamento da mídia e que em um processo lento vem dando seu devido valor para esses grupos. Dessa forma, com a falta de reconhecimento populacional, governamental e midiático ocasiona problemas ainda maiores.           Ademais, cabe ressaltar sobre os homicídios contra a população LGBT. De acordo com pesquisas recentes sobre a transfobia no ano de 2016, aproximadamente 350 LGBT's foram assassinados e aumenta em 30 o número de mortos a cada ano. As causas são as mais diversas, porém, o preconceito deliberado e a discriminação são as mais relevantes; haja vista que, por mais que tenham denúncias, os casos são rapidamente arquivados, aumentando assim, a quantidade de homicídios, dessa forma, devem ser tomadas as devidas providências.                  Torna-se evidente, portanto, que a transfobia é um problema brasileiro e que abrange diversas áreas da sociedade. Desse modo, o Governo Federal com parceria à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), devem fazer a equiparação entre homofobia e racismo, tornando a discriminação um crime, por consequência e com ajuda de projetos como o transcidadania-SP, darão preferência para casos de LGBTfobia, cuidando juridicamente cada caso. Além disso, a grande mídia com seu papel social ,deve, mencionar mais os grupos sociais menos favorecidos, impulsionando-os para um futuro melhor, ensinando mais para a população. Pois como disse Aristóteles, " todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer".