Enviada em: 19/09/2017

No limiar do século XXl , a transfobia vêm ocorrendo com frequência cada vez maior no Brasil. Se por um lado, o número de mortes do grupo LGBT aumentou nos últimos anos( vale dizer que a letra "T" da sigla LGBT significa transexual), por outro a homofobia/transfobia ainda não é tipificada no Código Penal Brasileiro como crime.    A transfobia é qualquer aversão ao grupo trans, que são os travestis, transgêneros e transsexuais. Para ilustrar esse tipo de preconceito, pode-se citar o caso Dandara, que acentuou a discussão sobre  a intolerância de gênero, onde a travesti foi filmada sendo espancada brutalmente até a morte, pelo fato de se identificar no grupo LGBT. Como resultado dessa intolerância, o Brasil se mostra através de vários levantamentos estatísticos e pesquisas que é o país onde existem mais mortes ao grupo trans. Logo, a revolta do grupo LGBT como um todo aos atentados motivados pelo ódio e preconceito, é cada vez maior.    O procurador-geral da República , Rodrigo Janot, afirma que a homofobia deve ser considerada crime, assim como o racismo é. Em contrapartida, a não criminalização da homofobia ganha força com  a falta de representatividade dessas minorias na política e também com a postura conservadora de muitos líderes políticos que encorajam esse tipo de violência contra essa população.Com isso, existem vertentes conservadoras no governo que se opõe à liberação de direitos ao grupo LGBT. Um exemplo disso é, a tentativa de líderes conservadores de criminalizar o uso de banheiros públicos por transgêneros.Onde , por exemplo, uma mulher trans, ou seja,uma pessoa que nasceu homem e se identifica como mulher, não poderia frequentar o banheiro público feminino. Podendo ocasionar ,assim, um constrangimento do indivíduo ao ter que frequentar um banheiro do sexo que ele não se identifica.     Convém,portanto, a real necessidade de ações governamentais que garantam a punição da violência contra o grupo trans. Dessa forma, o governo pode realizar construções de delegacias especializadas nesse tipo de preconceito, onde, as mesmas dariam todo apoio à vítima até a resolução do caso. A escola com o auxílio do Estado,pode ajudar no combate ao preconceito LBGT , criando palestras e manifestações culturais que discutam a identidade de gênero, tanto para os alunos, como, para os pais. Ademais, o Estado deve criar cotas de representatividade política para o grupo que LGBT, possibilitando, assim, a revisão e aceitação de projetos de leis que  criminalizem a transfobia/homofobia. Desta maneira, seria possível ao público LGBT viver em um sociedade menos preconceituosa.