Em uma das cenas mais célebres da novela "A força do querer", a personagem Ivana descobre que é transgênero e, após se assumir, é discriminada por membros da família. Fora das telas, o preconceito sofrido pelos LGBT's (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros) ainda está enraizado na sociedade, causando inúmeros problemas à essas pessoas. Primeiramente, é necessário destacar os infortúnios sofridos pelos LGBT's. É indubitável que a discriminação, na maioria das vezes, resulta em um alto índice de assassinatos. Prova disso, são dados do site " O tempo", que ilustra o grande surto de assassinatos aos gays e trans, principalmente, no Sul e Sudeste do país. Além disso, a LGBTfobia também resulta em depressão e suicídio entre essa parte da população. Confirmação disso, é a pesquisa da página "LGBT Brasil", que mostra que 15% dos transgêneros já pensaram em tirar suas vidas. Contudo, o problema ainda está longe de ser resolvido. Devido à insuficiência de relatos da mídia -que é um meio de comunicação de massas- e da instituição escolar, que tem um papel fundamental na formação do indivíduo, a população vive cada vez mais alienada sobre a realidade vivida pelos trans e homossexuais. Ademais, a falta de leis criminalizando a intolerância contra essa parcela da população, é um modo de incentivar a LGBTfobia. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Com base na corrente de pensamento do ator brasileiro Paulo Autran, o preconceito é fruto da ignorância e são necessária atividades culturais para o seu fim. O Ministério da Educação deveria promover palestras educacionais nas escolas, mediadas por professores e especialistas na área LBGT, em conjunto com as rádios e emissoras de televisão que realizariam a divulgação de tais palestras, a fim de formar indivíduos tolerantes e compreensivos. Além disso, é dever do Ministério da Justiça, criar leis que criminalizem essa intolerância, visando à uma sociedade mais segura.