Enviada em: 29/09/2017

O termo utilizado contra homossexuais já teve suporte da medicina, com direito a “tratamentos” que incluíam choques elétricos e lobotomia, mas deixaram de fazer sentido há 27 anos, quando em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde retirou o homossexualismo do rol de distúrbios mentais. No entanto, o preconceito enfrentado por transexuais perpetua-se ficando claro a necessidade de analisar a raiz do problema. Em setembro de 2017, o juiz Waldemar Claudio de Carvalho do Distrito Federal, concedeu uma liminar que, torna legalmente possível que psicólogos ofereçam pseudoterapias de reversão sexual. Diante disso, nota-se que algumas pessoas consideram transexuais doentes, dessa forma indo de forma contraria a Resolução 01/99 do Conselho Federal de Psicologia que garante que os psicólogos não colaborarão com serviços que proponham tratamento do homossexualismo. Em uma análise profunda, é notório que a sociedade ao observar as conquistas da luta contra transfobia deduzem que não é mais necessário discutir o assunto. Porém, uma pesquisa feita pelo professor de sociologia Roberto Efrem revela que a violência ainda persiste de forma assustadora, pois seus relatórios mostram vítimas de apedrejamento, estrangulamento, estupro e violência doméstica. Torna-se evidente, portanto, que os desafios ainda enfrentados por transexuais exigem atitudes imediatas. Logo, é necessário que o Governo investigue casos de violência por meio de fiscalizações, juntamente com a abertura de mais canais de denúncia. Além disso, é preciso que o poder público busque ser imparcial sobre o que deve ser debatido na esfera política e disseminado para a população. Ademais, as instituições de ensino, em parceria com a mídia e ONGs, podem fomentar o pensamento por intermédio de projetos, debates e campanhas esclarecedoras que contribuirão para amenizar o impasse. Dessa forma, segundo o escritor Augusto Cury “O sonho de igualdade cresce no terreno do respeito pelas diferenças.”