"Deus criou o homem e a mulher." Sem dúvida é uma das frases mais utilizadas em defesa da argumentação preconceituosa que circunda o universo relacionado a orientação sexual. Devido à isso, o aumento de homicídios relacionados a transfobia vem aumentado constantemente. É espantoso como os veículos midiáticos e o governo omitem o crescente número de assassinatos. Portanto é importante o debate acerca da pluralidade sexual, para que possa haver mais respeito e menos preconceito. Primeiramente, é preciso entender que Transfobia é qualquer tipo de preconceito e sentimento negativo e de ódio direcionado a gays, lésbicas, transgêneros e travestis. É notável que a maior parte desse preconceito deriva de pessoas ligadas a alguma religião de orientação cristã ou da massa ignorantizada da população. Quanto maior a falta de conhecimento sobre orientação sexual, maior o preconceito. Outro aspecto incentivador da transfobia, é a falta de informações concisas ofertadas a respeito da pluralidade sexual. Enquanto tratada como tabu, o número de homicídios relacionados a transfobia tenderá aumentar. É preciso enfatizar que a sociedade brasileira se constituiu em pilares machistas, que prega a supremacia do sexo masculino. Diversos Homossexuais só assumiram a sua sexualidade na terceira idade por medo da reação da sociedade, influenciada por um passado histórico de pilares preconceituosos e supremacistas. Devido a isso, a transfobia é algo tão recorrente na nossa realidade. A primeira mudança deve ocorrer internamente. Devemos primeiramente entender que as pessoas são diferentes entre si, e assim transbordaremos respeito. Porém, para que haja esse entendimento é necessário um grande debate acerca do assunto, pois quanto mais conhecimento se possui, mais respeito ofereceremos e menor será o número de suicídios e homicídios relacionados a transfobia. As escolas tem de abordar o assunto dentro de sala de aula e oferecer palestras, não somente para seus alunos como também para toda a família, dessa forma o conhecimento será pluralizado e continuado. As grande mídias também têm de divulgar as mortes por transfobia ocorridas no país e é dever do governo oferecer um forte programa gratuito de debates sobre o tema, visando ofertar maior conhecimento a população. Citando o ditado popular, "quem não vem pelo amor, vem pela dor" as penas de reclusão por transfobia deveriam ser mais severas, uma vez que a grande maioria de crimes transfóbicos resultam na morte de pessoas inocêntes. Respeito, conhecimento e medo são as principais formas de evitar que algo aconteça. Com a concretização de todos esses projetos, as pessoas poderão amar e ser quem elas desejam.