Enviada em: 05/10/2017

De acordo com os Direitos Humanos,todo indivíduo tem direito à dignidade, ao respeito,à vida, ao trabalho,à justiça,à liberdade sexual etc.No Brasil, todavia,esta última não é respeitada como deveria,sendo notável a rispidez,o preconceito,a violência e,consequentemente,a marginalização com que são tratados os que se identificam com esse estilo de vida e suas vertentes.Em suma,a transfobia,que vem sendo evidenciada pela mídia devido ao elevado número de assassinatos dos indivíduos adeptos,deve ser respeitada,visto que, inquestionavelmente, estes se enquadram no contexto humano,e,são detentores de direitos e deveres sociais.   Em primeiro plano,a Constituição de 88 determina como ilícita toda a conduta que interfira nos direitos individuais de outra pessoa.Portanto, a transsexualidade não configura um ato digno de repressão, mesmo sendo, todavia,ainda vista como tal pela sociedade atual.Em virtude do preconceito existente e da violação de direitos fundamentais, como as agressões físicas e psicológicas,essas pessoas são submetidas ao isolamento social e,também, limitadas a explorar suas aptidões, muitas vezes por receio do julgamento e de reações agressivas de terceiros.    Ademais, não apenas os aspectos sociais impedem os transsexuais de alcançarem a autorrealização.De acordo com Maslow, em sua pirâmide das prioridades humanas, para alcançar o seu topo,é fundamental suprir, em ordem, as necessidades fisiológicas e de segurança, para assim, chegar ao contexto social que rodeia o indivíduo. No entanto, a repressão sofrida afeta não só esta, como todos os quesitos anteriores,na medida em que a segurança do indivíduo é comprometida por meio da violência e transtornos psicológicos passam a interferir no bom funcionamento da fisiologia deste, ocasionando ansiedade, depressão e até mesmo o suicídio.    Assim sendo,cabe ao governo inserir nas escolas o ensino dos Direitos Humanos, assim como da Antropologia, visando cultivar uma postura mais tolerante e valorativa diante das diversidades presentes na sociedade. Além disso, a população reprimida deve organizar passeatas que manifestem suas opiniões acerca das atrocidades que vêm acontecendo, com o objetivo de alertar a sociedade a respeito da importância do respeito aos direitos individuais e construir uma democracia essencialmente humana.