Enviada em: 17/10/2017

O Brasil é o país onde mais homossexuais são mortos devido ao preconceito, segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), e o Estado brasileiro, muito embora demonstre uma aversão a esse comportamento, tem pouco interesse em aplicar medidas que viabilizem o enfrentamento dessas ações violenta frente a população lésbica, gay, bissexual, travesti e transgênera (LGBT). Ora, nosso país está tomado por uma enraizada homofobia que engloba até mesmo os dirigentes da nação, inviabilizando  a construção de uma sociedade que ofereça aos LGBTs, seu devido respeito e igualdade. Segundo o GGB, a cada 25 horas um homossexual é morto no Brasil, o que mostra o grau homofóbico da população. Segundo Durkheim, fato social é a maneira coletiva de pensar, sendo assim, a retórica do sociólogo pode ser percebida na preparação da aversão aos LGBTs, em que, uma criança que convive com pessoas que desaprovam a homossexualidade, tende por adotar esse comportamento em muitos dos casos. Deste modo, verifica-se uma homofobia passada de geração a geração, enraizando esse preconceito na população, transformando, infelizmente, a população gay em vítimas dessa sociedade que os reprovam, e, em vezes, atentam contra suas vidas. Outrossim, infere-se também o desinteresse do Estado brasileiro na punição e prevenção da violência contra os homossexuais. No Chile a tortura seguida de morte de um jovem por ser gay, originou uma lei que pune atentados contra LGBTs, já no Brasil, nada é feito, apesar da liderança no número assassinatos devido ao preconceito. Segundo Weber, é dever do Estado policiar a sociedade, aplicar a justiça e garantir a igualdade legislativa da população, o que fica a desejar no país frente a questão, pois, nem ações ou leis definitivas são tomadas para proteger da população LGBT brasileira. Diante disto, fica claro que a questão homofóbica toma conta do país, de tal forma que até mesmo os dirigentes são afetados, resultando em um Estado averso à homossexualidade. Entende-se, portanto, que a "LGBTfobia" carece de medidas que viabilizem seu enfrentamento imediato e para tanto, o Ministério da Educação deve estipular horários nas escolas para a educação  de direitos humanos junto a liberação do kit anti-homofobia, para uma mudança na atitude dos mais jovens, os ensinando a respeitar os homossexuais. Além disto, pode ser feita uma parceria da mídia com grupos que lutam ideologicamente contra a homofobia, como o GGB, os apresentando a sociedade para que as pessoas saibam mais sobre eles, junto a campanhas educativas que mudem lentamente os preconceitos sociais, para com a comunidade gay.  Pode ainda, ser organizados, por esses grupos, com a ajuda de redes sociais, manifestações e abaixo assinados para fazer pressão no Estado, para haja atitudes, como leis, em defesa dos LGBTs, punindo seus agressores e obstando novos atentados.