Enviada em: 10/10/2017

No século XX,o líder nazista Adolf Hitler iniciou uma política segregacionista contra setores populacionais contrastantes com a raça ariana,tida como pura e perfeita. Entre esses grupos estavam os travestis e transsexuais, os quais foram vítimas do terrível Holocausto.No entanto,hodiernamente,no Brasil,é perceptível o continuísmo da transfobia,cujas raízes estão calcadas em uma estrutura social rigidamente padronizada.Nessa perspectiva,é essencial que essa problemática se finde,haja vista as múltiplas identidades potencialmente permitidas tangente à questão de gênero. É crucial pontuar,em primeira instância,o impasse da persistência de sentimentos transfóbicos inseridos,de modo abrangente, no país. O arquétipo extremamente limitado das funções designadas previamente a homens e mulheres ratifica uma atmosfera que sobrevaloriza uma configuração tradicional e homogênea. Todavia, há quase um completo esquecimento de indivíduos não inseridos no âmbito de gênero convencional,situação que acarreta preconceitos e violência,vistos, na óptica de indivíduos mais conservadores,como instrumentos mitigadores da provável emergência de novos travestis e transsexuais. Sendo assim,torna-se emergencial o desaparecimento da transfobia,uma vez que esse conceito é responsável por um cenário calamitoso,permeado de insegurança e desrespeito. Outrossim,a transfobia encontra seu caráter mais deturpado quando se materializa em atentados violentos. De acordo com opiniões mais ortodoxas,pessoas trans carecem de uma definição fortalecidas sobre as orientações sexuais seguidas. Seguindo essa linha de pensamento retrógrada,diversas gangues contrárias à ordem demostram toda uma onda de rancor outrora velado,mediante agressões desumanas que evidenciam um cenário social marcado por vestígios complexos de perseguição às minorias. Por consequência, a máxima do filósofo Jean Paul Sartre se aplica aos trágicos quadros atuais,pois,consonante a análise dele,a violência,seja ela qual for,é sempre uma derrota. Por conseguinte,são notórias as relativas dificuldades enfrentadas por travestis e transsexuais no Brasil. A fim de aniquilá-las,é imprescindível a intervenção midiática,através da divulgação de ficções engajadas que deem dimensões mais significativas à recorrência substancial da transfobia, propagando,assim, aos telespectadores,ideologias baseadas no respeito inerente à configuração de uma estrutura social consciente da heterogeneidade presente.Além disso, deve haver um equilíbrio entre os três poderes,cujo majoritário objetivo seja a criação de delegacias especializadas no atendimento à comunidade LGBT, dando às leis já existentes uma faceta precavida que exerça coerção devida a todo e qualquer ato ou manifestação preconceituosos. Portanto,poderá haver uma superação da transfobia, mecanismo conservador e nefasto que esconde a variabilidade de gêneros.