Enviada em: 21/10/2017

"Brasil, o país que mais mata LGBTs no mundo." Uma frase que já se tornou de senso comum, de tantas vezes repetida. Embora os números de morte de membros LGBTs cresçam exponencial, como já constatado pelo grupo LGBT da Bahia, não parece ser um enfoque de grande importância para os governantes brasileiros, tendo em vista que nenhuma medida solucionar foi tomada.    Sendo assim, cabe a população "alertar" ao governantes a demandas sociais existentes na realidade da população. Todavia, como cobrar ao governo uma medida para determinada circunstância que a maior parte da população não detém conhecimento? Como combater a enraizada cultura ultraconservadora que assolam, até mesmo, nosso senado?   A realidade LGBT é muito pouco entendida pela maior parte da população, principalmente a parte mais pobre. A mídia possui importante papel de disseminação dessa outra parte da realidade social, contudo, não exerce esse papel. Aparentando, até mesmo, encobrir a realidade violenta LGBT do população. Um caso peculiar que ocorreu no Rio de Janeiro, no qual gerou uma polêmica cibernética foi em 2016, na estreia do filme "Garota Dinamarquesa". Esse premiado filme conta a história sobre a primeira cirurgia transsexual no mundo, obra cinematográfica muito aguarda mas que, porém, apenas foi exibida na Zona Nobre da Cidade do Rio de Janeiro. Excluindo toda a parte pobre da população.   Dessa forma, a política tem a função de equilibrar a sociedade, como já pronunciado por Aristóteles. O que, equivocadamente, não tem ocorrido no plenário, tendo vista, a discussão do projeto, de 2011, de implementação do kit anti- homofobia nas escolas. O kit teria como objetivo promover aos alunos do ensino médio uma reflexão sobre a preconceito, incentivando o respeito a diversidade. Contudo, tal projeto fora vetado pela Presidente Dilma, na época, por pressão da bancada cristã. Esse evento exemplifica a influência conservadora sobre nossa política. No qual o homem político, contraditoriamente, coloca seus valores civis acima do seu papel de neutralidade como governante.    Contudo, colocando em evidencia o fator governo e cultura e seguindo a lógica do sociólogo Bentinho: "um país transforma-se por sua cultura". Uma medida solucionar, coordenada pelo governo estatal, seria a implementação de palestras ministradas por sociólogos e psicólogos nas escolas privadas e públicas para pais e estudantes do ensino médio, assim como mesas de debate para que os próprios jovens exponham, mais intimamente, suas dúvidas. O que levaria a debates mais abertos entre pais e filhos que, muitas vezes, por não terem conhecimento do assunto, não falam sobre isso. Com Estado como coordenador técnico, a escola como difusor cultural e família como formadora ética alcançaremos ao "quinto ponto fundamental do desenvolvimento humano: o respeito a diversidade", Herbert de S..