Enviada em: 02/11/2017

A constituição Federal Brasileira de 1988, garante a dignidade da pessoa humana e o direito à vida, à igualdade e à segurança. Entretanto, quando o assunto são os transexuais não é perceptível essa aplicação dos direitos, pois há um preconceito vinculado a um cunho conservador e patriarcal. Consequentemente a isso, eles são excluídos do mercado de trabalho e sofrem diversos tipos de violência.   Segundo a Associação Nacional de Transexuais e Travestis, 90% destes trabalham na prostituição. Isso é consequência da falta de oportunidades educacionais e da rejeição da comunidade trans no mercado de trabalho. Tudo isso gira em torno de uma intolerância, porque todas as coisas que fogem dos padrões de feminino ou masculino na sociedade são consideradas abjetos nela. Contudo, vale salientar que, assim como qualquer outro indivíduo, os transexuais são sujeitos de direitos e cidadãos e, de semelhante modo, devem ser submetidos às mesmas oportunidades que qualquer um.    Além disso, a população trans é vítima de violências físicas ou verbais na sociedade brasileira. Segundo o Grupo Gay da Bahia, o Brasil é o que mais mata transexuais no mundo. Outrossim, as manifestações da agressão podem ir além, tais como: a exclusão destes em certos lugares, a não aceitação do uso do nome social e o esquecimento das lideranças brasileiras em relação à essa minoria. De acordo com Albert Einstein, "é mais fácil destruir um átomo do que um preconceito", principalmente no Brasil que teve sua história enraizada na opressão de grupos socialmente desfavorecidos.   Por conseguinte, cabe aos órgãos públicos criminalizarem qualquer forma de transfobia no Brasil. Faz-se necessário também aplicações educacionais a fim de que se formem cidadãos menos intolerantes. Além disso, o Ministério do Trabalho deve regulamentar e incentivar a entrada de trans no mercado. Com essas medidas trabalhando em conjunto, o Brasil caminhará para um viés mais seguro e democrático para os trans.