Sob perspectiva histórica, a ideia de homossexualidade em meados do século XVIII, era ligada a imagem de pecado e imortalidade, defendidos pela família tradicional e a igreja católica. Conforme esse pensamento da época, muitos homossexuais foram assassinados por serem considerados ''pecadores'' e anormais. De maneira análoga, no Brasil, o preconceito, ataques violentos e até mesmo exterminação contra o público LGBT ( Lésbicas, gays, bissexuais e transexuais), é uma realidade que configura em um grave problema social, que exige soluções imediatas. Na Alemanha nazista, em 1933, todos homossexuais identificados pelo governo, passaram a ser enviados para os campos de concentração para o seu extermínio, logo, esse fato pode ser associado ao número de mortes de LGBT'S em 2016, que se aproximou em quase 350 vítimas no país. O Estado e a sociedade moderna tem negligenciado os direitos dessa parcela da população, que representa 10% dos habitantes brasileiros, que sofre opressão e enfrentam desafios diários em vários âmbitos. Durante muito tempo, a homossexualidade no geral, foi definida como doença, apenas em 1973 ela foi reconhecida pela Associação Americana de Psiquiatria como uma forma de sexualidade entre outras e não mais como uma doença mental. O sociólogo Freud, fundamentou que esse tipo de erotismo é uma disposição psíquica universal, uma vez que não tem determinação biológica, anatômica e genital. Sob tal ótica e aliando-se aos fatos supracitados, o publico LGBT tem que ser inserido na sociedade, de tal forma que possam ser ''livres'' e usufruir dos meios, como qualquer pessoa. Sendo assim, o Ministério da Justiça, na figura de poder legislativo, deve criar leis que possam punir severamente os agressores e que assegurem os direitos dessa parcela da população. Além disso, o Ministério Federal, em parceria com a polícia militar, deve criar ouvidorias anônimas que incentivem a denúncia contra qualquer ato de preconceito ou opressão, com fins de que os casos de LGBTfobia possam ser diminuídos no país.