Enviada em: 11/04/2018

O ser humano é social: necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais, contudo perante à concepção Aristotélica, política e naturalmente sociável, inúmeras de suas antiéticas praticadas corroboram ao contrário. Por esse ângulo, no que tange à transfobia no estado brasileiro vigente, é perceptível que essa situação deplorável está intrínseca na população há anos. Diante da gravidade dessa temática, Destarte, urge a mobilização homogênea da conjuntura social e do Ministério Público para o combate do entrave.   Convém ressaltar, a princípio, que o preconceito do corpo social com transsexuais apresenta-se como um fator preponderante para a dificuldade da inclusão desse grupo na sociedade. Nesse viés, consoante com o postulado Durkheimiano, o fato social reflete uma forma de agir e raciocinar, provida de exterioridade, coercitividade e generalidade. Sob tal perspectiva, verifica-se que a rejeição do público LGBT enquadra-se à tese do sociólogo, haja vista que se uma criança convive em um âmbito onde os indivíduos manifestam esse proceder, é irrefutável que irá incorporá-lo por virtude da vivência em conjunto. A lógica intolerante, por conseguinte, é propagada através de gerações, amplificando consideravelmente o preconceito com o grupo trans no solo nacional.   Outrossim, é pertinente enfatizar a displicência do órgão Administrativo como outro aspecto propulsor para a transfobia. Conforme exposto no portal G1, a comunidade LGBT ganhou o nome social e identidade reconhecida recentemente, não obstante demonstram-se brechas para intolerância desse direito. À vista dessa informação, observa-se que ocorre regularmente um insulto com o código civil promulgado, pois embora o preceito reconheça o homem como mulher socialmente, é indubitável que ainda há espaço para a inflexibilidade com esse direito civil. Em harmonia com a conjectura Aristotélica, em suma, é visível a dificuldade do tecido social em relacionar-se com o público LGBT.   Em síntese, torna-se evidente a urgência de medidas para reverter esse cenário repugnante. Com o intuito de atenuar a problemática, é imensurável a relevância do papel familiar na construção ética dos seus herdeiros, isso deve ocorrer mediante conversas que argumentem sobre o assunto, demonstrando as consequências da prática do ato discriminatório, com o escopo de fomentar a mentalidade deles e, além de transmitir a informação para a próxima geração, cooperem para o confronto da transfobia no Brasil, para que o país disponha de um desenvolvimento não só na relação interpessoal como também no respeito ao gênero sexual de outrem. Portanto, o fato social aludido pelo sociólogo Émile Durkheim talvez  será suplantando de maneira gradual na pátria brasileira.