Enviada em: 24/04/2018

Na sociedade brasileira, a maconha é grande alvo de tabu e calorosas discussões sobre sua legalização ou proibição, trazendo uma boa divisão de opiniões na população devido a falta de informação sobre a erva. Porém, a sua proibição não passa de um meio retrógrado de conservadorismo, e seus benefícios valem a legalização.       Já houveram muitas descobertas que mostram os benefícios potenciais da maconha para a saúde, devido ao tetrahidrocannabinol (THC) e os demais canabinoides que se ligam aos receptores existentes na membrana celular dos neurônios, que ajudam a desempenhar um papel importante na modulação da dor, controle dos movimentos, formação e arquivamentos de memórias e até na resposta imunológica; benefícios cujo quais pode ser usados como melhora de doenças como glaucoma, esclerose múltipla, epilepsia, anorexia e câncer. O que nos mostra nitidamente que a a maconha deve ser legalizada pelo menos para usos medicinais.        O uso da cannabis foi proibida em 1938 sem motivos aparentes, pois não há nenhum registro de morte causada por ela até hoje, e de maneira muito moralista, pois na época não houveram estudos que comprovavam um alto grau de dependência, nem o quanto é prejudicial à saúde (sendo álcool e tabaco mais prejudiciais que cannabis). E esse discurso moralista, é uma das principais causas da maconha ter uma imagem tão errônea e ser tão marginalizada pela sociedade devido ao narcotráfico, mas o narcotráfico e a repressão de drogas são complementares, e a solução para ambas são a descriminalização e legalização.       Assim, afim de resolvermos essa discussão, o governo brasileiro deve primeiramente legalizar a maconha para usos medicinais, descriminalizar o uso da maconha, e simultaneamente a Secretaria da Educação deve implantar programas nas escolas para educar os jovens sobre o uso da maconha de forma correta e não excessiva, e só depois legalizar o uso da maconha para também usos recreativos.