Enviada em: 26/05/2018

"Traficante Rico e Governo Pobre" O tráfico de drogas é um comércio altamente lucrativo. Estima-se que anualmente bilhões de reais todos os anos são movimentados pelo mercado negro de entopercentes. Trata-se de uma das principais fontes de renda para o crime organizado, que investe fortemente em armamento pesado e outros maquinários para confrontar o Estado. Anualmente o Governo Federal dedica parte preciosa do seu orçamento para enfrentar essa guerra, que até hoje tem se mostrado ineficiente.       O mundo enfrenta a séculos a batalha contra as drogas. Em todos esses anos, desde a Guerra do Ópio até os século XXI, essa batalha nunca foi vencida. O tráfico continua a existir e  os índices de criminalidade continua crescendo e causando mais devastação. Trata-se de uma Guerra perdida. Caso contrário os esforços já teria apresentado efeitos. Mas até o momento, o efetivo foi nulo. Ainda cresce o número de viciados, de mortes pelo confronto entre traficantes e policiais, além de prejudicar o orçamento públicos. A justificativa desse fracasso se deve ao fato de as receitas geradas pelo pelo comércio ilegal são muito superiores que os investimentos públicos em segurança. É uma Guerra perdida não no confronto militar, mas no confronto financeiro.       A única forma de Estado vencer essa disputa é possuir um investimento superior aos das facções, com um efetivo policial superior e armamento mais moderno. Contudo, dada a crise Econômica, o Estado enfrenta uma escassez de recursos públicos para aumentar seus investimentos nesse setor. A alternativa é reduzir o orçamento dessas máfias. A maneira que isso pode ser feito é abrir concorrência no comércio de drogas mais leves com o a maconha, que são expressivas no orçamento do crime, com o objetivo de quebrar o monopólio dos traficantes. Além de apresentar uma nova fonte de receita do governo, através da arrecadação de impostos sobre as drogas legalizadas, também reduz a receita das criminosos. Assim, parte do orçamento arrecadado pode ser revestido na educação e conscientização sobre os males das substâncias, além de criação de políticas públicas para reabilitação de usuários.        O Estado como intermediador entre o usuário e a droga apresenta-se uma alternativa muito mais eficiente na questão de saúde pública que o traficante como esse intermediador. A quebra do monopólio das drogas é uma estratégia eficiente no combate aos tráfico, como já se provou em países que adoram a medida, por exemplo como Estados Unidos, onde o número de criminalidade na fronteira com o México reduziu bastante após a legalização da maconha. A estratégia de vencer o tráfico pela violência tem se mostrado ineficiente, se vence um comércio através da falência da sua lucratividade. As drogas não são um mal para a sociedade, o tráfico é.