Cada vez mais o motivo de árduos debates, a maconha permanece um tabu dentre a sociedade brasileira. O preconceito exacerbado contra os usuários, muitas vezes ligados a conservadorismos, é evidente. Com o apoio da lei, os denominados "maconheiros" são constantemente rotulados de vagabundos e criminosos por grande parte da população. Mesmo ilegal, a marijuana permanece sendo a droga mais utilizada no brasil. Propiciadora de alta movimentação de dinheiro pro narcotráfico, o psicotrópico é vendido indiscriminadamente. A falta de um controle acaba submetendo o consumidor a grandes riscos, tanto físicos quanto psicológicos, muitas vezes comprando produtos misturados a vários outros químicos dos quais não se há sabedoria. Um político do Uruguai se referiu a legalização que realizaram do psicoativo como o maior golpe que foram capazes de dar no narcotráfico ao tomar controle da sua circulação. Passeatas pacíficas a favor de sua legalização são constantes em capitais, onde muitos mostram a indignação com a pena carcerária para quem for pego com o canabinoide. Várias vezes é indagado o motivo da marginalização da substância quando comparado ás consequências danosas ja conhecidas do álcool e diversos fármacos cuja circulação é sancionada. Extremismos em relação a este assunto são claros, e antes que qualquer mudança seja feita na legislação, é necessário ,primeiramente, a devida conscientização que a maconha, embora seja uma planta, diferente de crença popular, é sim uma droga e, mesmo podendo ser usado em diversas áreas da medicina, pode gerar muitos efeitos adversos. Já foi comprovado que o uso exagerado pode alimentar transtornos psicológicos tal como a esquizofrenia. Embora o brasil não se demonstre preparado para a legalização, grande parte por um déficit e uma dificuldade já tão grande em outras áreas básicas como saúde e educação, a descriminalização se torna um viés alternativo para o descontentamento de parcela da população.