Enviada em: 20/08/2018

Evidências de cannabis sativa são encontradas desde o terceiro milênio A.C. e durante milhares de anos seu uso foi liberado e até recomendado. Na atualidade, porém, a maconha é criminalizada e seu uso não é permitido em inúmeros países, inclusive no Brasil, pois é considerado uma droga ilícita. Mas nem por isso a população deixou de utilizar a planta, que se utilizada da maneira correta, traz diversos benefícios, inclusive para a saúde. Como a sua utilização nunca deixou de existir, o Estado, com a criminalização apenas deixou de recolher milhões em impostos pela sua venda. Por isso que a legalização da maconha é de suma importância.    Desde a Antiguidade a maconha já era utilizada. Com fins medicinais, a planta possui substâncias capazes de tratar doenças, a mais conhecida é o canabidiol, usado principalmente no alívio de sintomas como convulsões em pacientes com epilepsia. Mas como no Brasil o consumo da planta é criminalizado, torna-se complicado a utilização de substâncias como essas, pois o medicamento teria que ser importado de países que o fabricam, tornando a aquisição cara e inacessível para maioria da população, além de todo papel burocrático para conseguir a aprovação do Governo para fazer tal uso.    Além disso, a quantidade de impostos que se deixa de recolher pela criminalização da maconha é imenso. Um estudo, realizado pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados, calculou que a legalização da cannabis poderia render entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões por ano para os cofres públicos. Com isso, problemas como o tráfico da droga deixariam de existir, pois seu consumo seria regulamentado, diminuindo também taxas de criminalidade no país.     Portanto, a legalização da maconha é o melhor caminho para o país. Para isso é preciso que o Governo Federal crie medidas de descriminalização da planta, levando em conta seus benefícios, tanto para a saúde, quando utilizada como tratamento de doenças, como para a economia, pelos impostos sobre a mercadoria. Será de suma importância a disseminação de campanhas nos meio midiáticos, para conscientizar a população da regulamentação, para que esses não façam uso demasiado da planta, com a finalidade de que não ocorra problemas de saúde. Assim, todos saem ganhando.