Enviada em: 31/10/2018

A cannabis ou maconha, é a droga mais conhecida mundialmente e tem seu primeiro registro em 27.000 a.C, sendo usada em rituais religiosos e medicamentos. Hodiernamente, a descriminalização da droga tem sido um tabu no Brasil, contrário de outros países que, seu uso já é legalizado. No Brasil segue em fase de analise sobre sua legalização, no entanto, é de extrema importância verificar quais impactos desta mudança pode causar na sociedade e nos princípios familiares.         Em princípio, cabe pontuar que, a maconha é uma potente planta que pode contribuir para a medicina, especificamente, no tratamento de doenças como o câncer, contudo, a erva ainda é vista por uma minoria que depende da planta para tratamentos médicos. A Avisa (agência nacional de vigilância sanitária) autorizou a importação de derivados da maconha para o uso medicinal em 2015, desde então, mais de 78 mil unidades de produtos a base da planta foram importados.            É indispensável ressaltar que, a legalização da maconha pode afetar os princípios  familiares, pois seu uso imoderado pode causar vícios, violência, dependência química e problemas de saúde, colocando em risco o bem-estar familiar. Segundo pesquisa do Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), cerca de 28 milhões de pessoas no Brasil tem algum familiar dependente da maconha.             Em vista disso, o uso medicinal da maconha para tratamento de saúde pode ser aplicado em casos específicos de pessoas que precisam do seu recurso médico, por outro lado, a liberação total da maconha não seria apreciável, considerando que já exista drogas licitas onde causam graves conflitos na saúde e no convívio social, haja visto que, o possível consumo e circularização da cannabis ameaçaria ainda mais a juventude.