Enviada em: 12/06/2019

´´Guerras às drogas`` foi uma campanha proposta pelo presidente dos Estados Unidos,Richard Nixon,que visava desencorajar a produção, distribuição e o consumo das drogas,por meio da intervenção militar nos locais em que ela estivesse presente. Hodiernamente,a questão da legalização,principalmente da maconha,deve ser analisada com mais racionalidade,de forma que não acarrete todo o desastroso resultado, tanto econômico quando social, obtido por Nixon.    Em primeiro plano,cabe destacar que nem todo usuário desse produto é um criminoso ou tem potencial para se transformar. Dessa forma,é um ato, demasiadamente,rudimentar tornar passível de encarceramento aqueles que consomem pífias quantidades apenas para o prazer próprio. Paralelamente,de acordo com o II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas(LENAD),feito em 2012,aproximadamente 7,8 milhões de pessoas, entre 18 e 59 anos,já consumiram a maconha. Assim,ao levar em consideração essa tamanha quantidade de indivíduos,prendê-los é um ato ilógico.    Ademais,é inquestionavelmente mais sensato se grande parte da verba destinada a repressão de todo esse comércio e uso fosse deslocada para políticas públicas eficazes na educação sobre os malefícios desse psicoativo. Dessarte,ao invés de ter que gastar com toda uma preparação  que só gera o caos,como a ´´Guerra às drogas``,o Estado aplicaria esse mesmo recurso na formação de cidadãos conscientes que contribuiriam para a redução dos dados divulgados pelo LENAD.    Portanto,diante do que foi mencionado,é papel do Poder Legislativo propor decretos que visem estipular uma quantidade máxima permitida para o porte e consumo,a fim de que reduza o número de presos e o comércio excessivo. Além disso,segundo Kant,´´o homem é aquilo que a educação faz dele``. Assim,cabe ao mesmo agente decretar maiores recursos para a área da educação sobre os efeitos desse consumo,visando atingir tanto o ramo laboral quanto o escolar,a fim da conscientização geral.