Enviada em: 11/07/2019

Durante a escravidão no século XVI, muitos negros vindos da África trouxeram para o Brasil a maconha, pois era a comum a utilização da "cannabis" por povos vindos da Angola.Hodiernamente, substâncias específicas da maconha são utilizadas para tratar doenças, mas o uso delas ainda é proibido no Brasil. Essa proibição ocorre devido ao alto índice de tráfico de drogas e o despreparo  e social que o país "Tupiniquim" sofre. Portanto, medidas devem ser feitas para que o uso da maconha seja legalizado para as pessoas que necessitam usá-la para tratar doenças que as substâncias da cannabis agem.              Em primeira instância, um dos principais problemas que afetam a legalização é o intenso tráfico de drogas no Brasil. A maconha que circula na terra "Brasillis" é prensada, ou seja, para facilitar a entrada da "marijuana" no país, traficantes prensam a droga e vendem partes dela em favelas e bairros marginalizados da sociedade. Prova cabal disso é o grande número de apreensões pela polícia de traficantes portando quantidades expressivas de drogas, inclusive a maconha, que seria para a venda. Mas com o aumento do tráfico, a busca pela legalização por pessoas que necessitam das substâncias torna-se mais difícil, pois o governo ao tentar barrar a maconha ilegal que ronda no Brasil utilizando as leis, acaba proibindo as pessoas que utilizariam como fim medicinal. Logo, é necessário a criação de leis para que pessoas com necessidades especias possam utilizá-la e assim curar tal doença.                       Em segunda instância, a sociedade brasileira ainda observa com "olhar" preconceituoso quem utiliza maconha, e isso é reflexo de quando os escravos trouxeram a planta ao Brasil. No século XVI, era comum os escravos que foram trazidos ao Brasil utilizarem a maconha em rituais de Candomblé, mas com o tempo os grandes senhores de engenho perceberam que os negros submissos não estavam trabalhando direito, então logo foi proibido no Brasil. Pelo fato de negros utilizarem a cannabis, quem usava a droga era considerado excluído e "vagabundo" na sociedade. Assim, este olhar preconceituoso sob a marijuana se estende até hoje no corpo social, dificultando algumas pessoas de conseguirem a legalização, pois a maioria dos brasileiros sofre a influência do tempo histórico sobre quem usa o "fumo da angola".               Em suma, é importante que as pessoas que necessitam das substâncias da maconha sejam amparadas. O poder legislativo brasileiro pode criar uma lei para que pessoas com necessidades especiais recebam do governo o remédio contendo as substâncias específicas já contidas no frasco, assim as pessoas não precisarão gastar importando ou exportando o remédio, assim facilitará para curar a doença e ao mesmo tempo diminuir o tráfico de maconha no Brasil.