Enviada em: 01/07/2019

A solitude retratada pelo filósofo Baumam engendra sobre a importância da reflexão para dar substância a comunicação. No entanto, discussões sobre proibir ou liberar a maconha tem colocado a prova sua ação. Tal fato, reverbera extremo prejuízo, pois embates ideológicos e a falta de informação corroboram no retrocesso evolutivo. Sendo assim, demanda-se uma ação mais decisiva de autores estatais e sociais para conter a problemática. Ademais, faz-se necessário analisar a alienação social, ocasionado pela massificação narcisista, bem como o influxo político como desafio para superar a reprovação comunal.      Com efeito, a interferência ideológica frente as novas descobertas não é uma constante atual. Nesse sentido, no início da Idade Moderna muitas mulheres foram queimadas- acusadas de bruxaria- por “viés narcisista” advindos empoderamento religioso da época. Não obstante, a retórica se coaduna com contemporaneidade ao evidenciar julgamentos preconceituosos sobre a maconha. Prova disso, segundo a Globo News, 63% da população contraria a liberação da planta, tem como justificativa favorecer a manutenção dos vícios e influenciar o uso. Dessarte, convém atestar o pouco entendimento do ensejo, sendo fulcral a reformulação de didáticas para uniformização dos saberes reais.       Outrossim, na tangente à perspectiva da precária gestão pública, nota-se a sua fortificação pela ação negativa de um contexto político. Nesse ínterim, segundo a Organização Mundial da Saúde, a falta de fiscalização e controle da comercialização ilegal da maconha, são fatores que corroboram na manutenção do tráfico. Essa situação é preocupante, pois o uso incorreto pode gerar danos à saúde como: problemas cardíacos e impotência sexual. Contudo, o Globo Reporte mostra exemplos de países, como Portugal, a qual após a liberar o uso da planta passou a controlar e fiscalizar o uso e a venda, além de movimentar o Produto Interno Bruto do País (PIB) e engendrar estudos científicos.        Realça-se, portanto, o precário embasamento empírico sobre o objetivo da maconha. Para atenuar a mazela, o Ministério da Educação deve promover aulas dinâmicas, por meio de recursos tecnológicos, as quais informe e incentive o diálogo entre pais e filhos sobre, em especial, a maconha, com intuito de fomentar a confiança de ambos e garantir que o assunto deixe de ser um tabu- e os gestos alienados do passado deixe de ser rememorado-. Ademais, o Ministério do Desenvolvimento deve fomentar políticas públicas, por meio e estudos e levantamentos científicos sobre os benefícios, as quais poderão ser ousados em favor do bem-estar público e social, com intuito de mitigar o tráfico e trabalhar a favor da prevenção de qualquer vício ou abstenção de conhecimento. A partir disso, a teoria de Baumam se tornará válida.