O ser humano sempre buscou conhecer os efeitos de substâncias psicoativas, desde que começou a explorar a natureza e desenvolver a agricultura. A Segunda Geração Romântica foi marcada por frustração e tédio, que resultou em poemas que falam do uso de drogas como ópio, álcool etc. Nesse sentido, é inviável que se trate do uso da maconha como recente ou inaceitável, umas vez que o uso de drogas sempre existiu. Segundo um estudo da revista Scientific Reports, a maconha é 144 vezes menos mortal que o álcool. Além disso, doses letais da Cannabis foram classificadas como com "baixo risco de mortalidade", enquanto as outras drogas foram consideradas "médias" e "altas". O grande impasse que impede o uso regularizado da erva, mesmo que para fins medicinais, é a grande visão errônea que se tem do entorpecente. A população não costuma ter acesso aos dados divulgados sobre a maconha e seus benefícios para o tratamento de doenças, como o Parkinson. Ademais, ainda é um tabu, por não ser um assunto discutido. Visto que o uso da maconha pode ser benéfico para a população, e que drogas como o álcool podem prejudicar muito mais a saúde, medidas são necessárias para resolver a adversidade. O Ministério da Saúde deve promover palestras educativas, guiadas por especialistas no assunto, em escolas, locais de trabalho e espaços públicos a fim de atingir o maior número de pessoas. Os profissionais devem apresentar os benefícios da erva para o tratamento de doenças, salientando que esta, quando usada de maneira adequada, não se difere muito dos medicamentos encontrados em drogarias, uma vez que ambos provocam alterações no organismo. Outrossim, uma vez que, segundo Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele", a mídia deve, por meio de programas educativos, fornecer os dados de pesquisas relacionadas ao uso da Canabbis na TV, rádio etc. Desse modo, cada vez mais pessoas estarão informadas sobre o bem que a Maconha pode fazer se usada sem exageros, e quebrar o estereótipo que se tem sobre o assunto. E o Brasil será mais saudável.