Enviada em: 29/10/2017

No que se refere à legalização ou não da maconha no Brasil, é possível destacar tanto aspectos positivos quanto negativos. Se por um lado a droga representa melhor qualidade de vida para enfermos; por outro, ela é capaz de minimizar a capacidade intelectual dos usuários de acordo com seu consumo e sua liberação pode estar relacionada com menor fiscalização sobre quem a consome.     No que tange os benefícios da maconha, está sua utilização para produção de fármacos. Pesquisas apontam que a cannabis é capaz de melhorar a qualidade de vida daqueles que tem câncer, diminuindo a dor e o desconforto causado pelo tratamento contra a doença. Entretanto, todo o produto deve ser estudado, e foi encontrado na droga a substância THC, que infelizmente diminui as expectativas de legalização para aqueles que precisam utilizar.     Apesar de a droga ser benéfica no tratamento, outras questões estão relacionadas à sua legalização. Na atual conjuntura do país não é correto tomar tal atitude sem haver pesquisas sociais, principalmente, para evitar criar um novo problema, como crianças fazendo o uso da droga. A substância THC encontrada na droga compromete a atenção, a concentração, a memória e promove apatia, logo, seu uso prejudica quem usa e se crianças conseguem consumir com maior facilidade isso afetará o futuro do país.       O poder legislativo deve, por meio da criação de leis mais severas contra o uso e venda de maconha no país, não legalizar o uso da substancia, visando manter um tanto mais difícil o acesso à droga aos jovens. Além disso, é necessário, portanto, que haja maiores investimentos na área da pesquisa no país, a partir de liberação de verba e contratação de profissionais que atuem especificamente na área do câncer para gerar cidadania plena a quem foi prejudicado com a não legitimação do narcótico.