Enviada em: 15/07/2018

Parece haver a cada dia um crescimento exponencial da necessidade de usufruir de um aparelho eletrônico para conseguir viver, e por vez a escassez do mesmo provoca uma terrível sensação de desorientação e afastamento do mundo.   Têm se tornado comum encontrarmos crianças cada vez mais novas segurando em suas mãos telefones que as cobrem por completo, formando praticamente um ângulo de noventa graus com os olhos vidrados numa máquina. Estas crianças estão perdendo em grande parte a consagração de conhecer um mundo por trás das câmeras, estão se privando de um universo de pique esconde e bandeirinha. E muitas vezes apoiadas pelos pais que encontram assim uma vida mais confortável e sem preocupação.     Não se pode deixar de comentar os impactos da redes sociais nos indivíduos, visto que estas só surgem com o aprimoramento da tecnologia. Agora com o facebook, instagram e assim vai, não se vive mais mas sim se mostra o que você deveria viver. Estamos o tempo todo escravizados pela necessidade de compartilhar fotos, gravarmos momentos para postarmos e esquecemos que esses instantes da vida estão ali para serem vividos por nós não para serem mostrados.      É claro que o desenvolvimento da tecnologia apresenta benefícios sem precedentes, mas quando utilizado com consciência e quando não transpõem os limites do vício. Óbvio que gostamos de compartilhar os nossos momentos de alegria, mas vive-los não tem preço.