Enviada em: 02/08/2018

Ao analisar a historiografia mundial, é perceptível que a tecnologia avançou drasticamente durante os anos e facilitou a vida da população em geral. Ocasionalmente, a Internet é o maior exemplo, pois a partir de 2007 com a criação dos aplicativos, ver notícias, ler livros e consultar a conta bancária se tornou rápido e prático. Contudo, há uma grave problemática em torno disso, dado que o uso contínuo da Internet causa dependência e consequências psicológicas, o que se tornou um dos maiores problemas do século XXI.     Em suma, a dependência tecnológica atinge a maioria da população mundial. Entretanto, os jovens são os mais afetados, pois segundo dados, os mesmos passam de três a quatro horas conectados no celular diariamente, o que resulta a dois meses por ano. Certamente, isso ocorre devido ao recente surgimento das redes sociais, nas quais é possível postar fotos e compartilhar postagens. Por certo, esse meio se tornou popular entre os adolescentes, porém o tempo gasto nesses aplicativos poderia ser utilizado em estudo, lazer ou socialização, sendo assim melhor para a formação do indivíduo, evitando vício e doenças psicológicas.     Ademais, pesquisas mostram que a atual geração, qual possui essas tecnologias, tem mais chances do surgimento ou de agravar transtorno mentais, como ansiedade, depressão e transtorno bipolar. Sobretudo, essas pesquisas demonstram a gravidade do vício, principalmente no Brasil, pois segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), é o país com maior quantidade de indivíduos com ansiedade e o quinto no ranking da depressão. Portanto, as consequências geradas pela dependência da Internet afeta com seriedade o psicológico da pessoa, prejudicando sua saúde, relação interpessoal e consequentemente, seu futuro.     Em síntese, o uso excessivo de celular causa graves resultados, logo é preciso que o Ministério das Comunicações junto com o Governo Federal efetue uma conscientização em massa, utilizando as redes sociais e televisão, incentivando a socialização e lazer, mostrando de maneira didática os prejuízos do vício. Outrossim, faz-se necessário que o Ministério da Saúde entenda a gravidade da situação e as consequências geradas na vida dos jovens brasileiros, e assim crie clínicas de reabilitação, com psicólogos e psiquiatras que entendam a problemática e saiba como tratá-la, utilizando terapias para que o indivíduo aceite que possui um vício e gradativamente mude seu modo de lidar com a Internet, visando maneiras saudáveis de obter a recuperação total. Com isso, em um futuro próximo, essa problemática será resolvida.