A Revolução Industrial do século XVIII trouxe um grande desenvolvimento da tecnologia, visto que após o surgimento da máquina a vapor e a ascensão do capitalismo houve a necessidade do aprimoramento e criação de novos produtos tecnológicos. No Brasil, o uso excessivo desses produtos tem configurado em graves problemas à saúde, como por exemplo, a introversão de jovens em consonância com o sedentarismo impulsionado por aparelhos portáteis. Portanto, medidas devem ser tomadas para minimizar os efeitos negativos da era tecnológica no país. Em primeira análise, é inegável que o entretenimento disponibilizado pelos produtos possibilita o desenvolvimento de bloqueios sociais. Nessa ótica, muitas pessoas, na maioria das vezes, acabam deixando de conviver com outras socialmente devido a comodidade de se entreterem no conforto de seus próprios lares, através de filmes, séries e jogos de fácil acesso contido nos aparelhos. Consequentemente, a falta de socialização é um agravante na formação da convivência social, principalmente dos jovens que, por estarem em formação, acabam criando bloqueios na hora de conviver e se comunicar com o outro, por estarem dependentes do mundo virtual. Somado a isso, o desenvolvimento e evolução da tecnologia possibilitaram uma dinâmica mais cômoda para as pessoas. Nesse contexto, o surgimento do controle remoto, por exemplo, proporcionou a troca de canais da televisão sem que o indivíduo que esteja assistindo precise se levantar, assim, através de um toque, o aparelho trouxe maior conforto. Ademais, a criação de aplicativos de entrega rápida de comida, por meio de tabletes e smartphones, é um agravante da saúde, pois, a maioria dos alimentos ofertados não possuem o valor nutricional adequado para o bom funcionamento do organismo que, em parceria com a falta de exercícios e o sedentarismo, contribuem para o possível desenvolvimento de doenças como obesidade, hipertensão, diabetes e alguns tipos de cânceres. Fica evidente, portanto, que o advento da tecnologia traz alguns malefícios para a sociedade. Nesse sentido, cabe a escola, em parceria com os pais, fomentar os adolescentes a buscarem outros meios de entretenimento como, por exemplo, brincadeiras ao ar livre, por meio de gincanas, trabalhos em grupo e palestras com profissionais capacitados, com objetivo de conscientizar a busca por melhora na saúde e na convivência social. Além disso, o Governo deve incentivar essa busca, através, não só da criação de mais centros de lazer públicos como também da disponibilização de especialistas para sua a manutenção, a fim de proporcionar lugares aconchegantes e convidativos para o lazer.