Enviada em: 27/11/2018

O mundo está passando pela terceira revolução industrial, caracterizada por trazer cada vez mais praticidade para a vida das pessoas, principalmente no âmbito social, facilitando a comunicação, ou como parte dos meios de aprendizagem. Tantos benefícios podem se tornar adversos quando se trata do uso exagerado. Assim como as crianças dessa geração trocaram as brincadeiras ao ar livre pelo vídeo game, o costume de ter tudo com fácil acesso pode se tornar muito prejudicial tanto para a saúde mental como a física.   O primeiro contato com a tecnologia tem iniciado cada vez mais cedo na vida dos pequenos, que já nascem rodeados pela tecnologia e seus adoradores, e como normalmente têm facilidade de aprendizado acabam aprendendo por observação. Com uma influência tecnológica inevitável, surgem então os questionamentos, em que momento a tecnologia deixa de ser benéfica para tornar-se vilã? Qual o limite?   48% das pessoas que passam mais de cinco horas por dia ligados ao celular, sofrem de depressão, isolamento e possuem tendências suicidas, porque acabam perdendo a noção da vida real. Podem também desencadear crises de ansiedades quando estão desconectadas do mundo virtual, pois é onde procuram conforto. O sedentarismo também é facilmente desencadeado quando se passa muitas horas na frente das telas, pois o cansaço psicológico leva ao cansaço físico, e a falta de exercícios pode causar diversas doenças como a obesidade.   Destarte, é preciso estar atento aos efeitos negativos que os excessos tecnológicos podem trazer à vida das crianças, uma vez que o uso demasiado destes meios pode desencadear problemas emocionais e/ou neurológicos. É essencial que sejam estabelecidos limites para que um hábito saudável não se torne um vício e para que em momentos de possível interação com o mundo real não encontrem-se conectados e consequentemente “isolados”.