Enviada em: 18/05/2017

O uso de eletrônicos no mundo moderno entra em pauta como um assunto que pode definir a relação entre as novas gerações e as futuras tecnologias. Isso, pois, a dependência e o vício estão se tornando comum entre jovens e crianças, principalmente porque já nasceram em meio a todo esse aparato digital. Dessa forma, são causas desses dois fatores: o descontrole emocional, a depressão e a ansiedade, além da ausência de novas perspectivas frente a desafios recorrentes do dia a dia.      Primeiramente, a Geração Y, também chamada de Geração da Internet, encontra-se fragilizada em relação às anteriores, isto é, a seus antepassados, haja vista que os segundos aprenderam a buscar outras alternativas como consultas em livros, a professores e a pesquisas em museus, em uma época em que a web não era difundida. Assim, nota-se a falta de mobilidade e de novas perspectivas em uma geração cada vez menos capaz de procurar soluções para problemas do cotidiano, seja ele escolar ou profissional.      Em segundo lugar, várias pesquisas científicas já estudam os problemas decorrentes da utilização constante dos aparelhos, entre eles: isolamento, caracterizado por não haver mais as relações pessoalmente, apenas digitalmente; insônia, graças ao frequente uso noturno de celulares e a constante checagem de notificações e mensagens; e a depressão, por muitas vezes mentir em redes sociais para ser aceito socialmente, além de, em casos mais extremos, ser vítima de "cyberbullying". Todos esses são sintomas comuns, mas pouco notados, uma vez que são ocultados pelos próprios portadores, dificultando o diagnóstico de familiares e profissionais especializados.      Por fim, para que se amenize a dependência dessas tecnologias, é necessário que as escolas: busquem conciliar tecnologia e ensino, por meio de aulas dinâmicas com uso de vídeos, filmes, músicas e seminários; expandem-se para as redes sociais a fim de aproximar-se da comunidade e criar um laço maior entre professor e aluno; e visitem museus como o de Língua Portuguesa, em São Paulo, que une saber, educação e modernidade. Além disso, profissionais da saúde, como psicólogos e psiquiatras, e familiares devem manter-se em contato constante com adolescentes por meio de limites de tempo de utilização da internet e tornando-se mediadores, principalmente em redes sociais, para que notem de maneira rápida e efetiva qualquer mudança de comportamento, desde o isolamento à depressão.