Enviada em: 19/08/2017

É indiscutível o espaço que a tecnologia ocupou na vida das pessoas, uma vez que alterou não apenas a forma de se comunicar, mas também o modo de interagir. Nesse sentido, podemos afirmar que a dependência humana em relação ao uso das máquinas torna-se uma problemática a ser analisada pela sociedade.        Desde os séculos XVIII, XIX e XX, podemos perceber a influência da evolução tecnológica na vida dos indivíduos. A revolução Industrial trouxe consigo a produção em massa, surgimento de classes, dinamização produtiva e, sobretudo, levantou novos temas tais como a exploração do trabalho. Nesse cenário, o tecido social foi alterado e somado a isso, questões políticas, econômicas e culturais que outrora não existiam passaram a fazer parte da vida de todos os cidadãos, logo, podemos afirmar que as inovações do mundo pós-moderno trarão não apenas a dependência, mas, principalmente, reflexos inimagináveis na maneira de viver em sociedade.      A falta de solidez nas relações sociais é uma característica do mundo contemporâneo. Tal declaração proposta por Zygmunt Bauman, filósofo polonês, permiti-nos refletir sobre como a tênue linha entre desenvolvimento e interações sociais representa uma questão a ser analisada de forma mais organizada por nossa sociedade. Nesse sentido, é notável a fragilidade nos vínculos sociais provocada pela a alienação tecnológica, uma vez que conforme pesquisa divulgada pelo G1, a depressão aliada ao isolamento entre os indivíduos são fenômenos constantes no mundo moderna.     Torna-se nítido, portanto, que a dependência gerada pelas máquinas é grave e exige soluções imediatas. Cabe ao Estado, realizar projetos de conscientização da população para ponderar os efeitos que a tecnologia pode trazer. A escola, instituição formadora de valores, concatenada a ONGS deve realizar palestras e campanhas aos pais e alunos para que possam entender, refletir e discutir o tema de forma clara e eficaz.