Enviada em: 22/09/2017

Com o advento do meio técnico-científico-informacional após a guerra fria nos anos 80, a globalização consolidou-se firme e permanente até hoje. Em detrimento desse fator, as pessoas estão cada vez mais dependentes da tecnologia e seus objetos, em especial crianças e adolescentes. Nesse sentido, o vazio existencial e a imaturidade dos jovens contribuem para a problemática principal.       Em primeiro plano, sabe-se que o vazio existencial corrobora para o vício em objetos tecnológicos. Dessa forma, o sentimento de pobreza espiritual que se manifesta em uma pessoa, faz com que ela se refugie do mundo real e se introduza no mundo virtual, ficando assim dependentes de computadores e celulares. Comprova-se isso pelo levantamento da UNISEF que diz que 64% das pessoas estão conectadas todos os dias à redes sociais e jogos em geral.       Seja pelo vazio existencial, a imaturidade parcial dos jovens contribuem para a problemática. Nesse contexto, sabe-se que a geração atual nascida a partir do ano de 1995, de fato entrou na era do mundo tecnológico. Desse modo, por volta dos 10 anos de idade, as crianças já estão inseridas completamente no período da modernização, e acabam dessa forma, se familiarizando tanto com o meio informacional e se incorporando  de forma permanente.       De acordo com os fatos mencionados, é indubitável que haja a necessidade de engajamento de ONGs frente aos problemas. Logo, é imprescindível que as mesmas criem projetos educacionais e sociais abrangendo principalmente os jovens, sendo interligado através do veículo da informação, visando ressocializar os indivíduos na sociedade e também na convivência familiar, e que desse modo a médio prazo, possa fazer o jovem enxergar o mundo de uma outra forma, e não só de maneira centrada.