Enviada em: 27/10/2017

Problemas intensificados        Embora a internet ofereça soluções, ela intensifica vícios de comportamento pelo uso excessivo dela, porque, hoje, é nela que o homem se adequa enquanto ser social, de maneira a provocar mudanças do meio virtual ao real na escola, no trabalho, no lar. Assim, apreender suas ações na rede dá sentido as suas causas e efeitos. De fato, a sociedade banalizar o imediatismo torna a internet propagadora de vícios, sofrimentos e isolamento social.         Dessa forma, analisar o cotidiano do internauta brasileiro permite entender a postura da sociedade. On-line, o indivíduo é servido de informações rápidas, de todo um conjunto empresarial disposto oferecer o consumismo. Em decorrência disso, foca-se a sociedade no imediato e no individualismo, de modo esfacelar o relacionamento com a pessoa ao lado, a qual demanda paciência e alteridade. Por isso, o sociólogo Bauman classifica de fluídas as relações sociais desta época, razão pela preferência de uma conectividade isolada mesmo numa sala de estar com a família.         Tal narrativa, permite entender os motivos da intolerância e sofrimento nas redes. Pois, adultos e jovens, por se sentirem num camarote virtual, desacostumaram-se ao fracasso, a receber um não, e por isso tendem ao abuso contra quem desagrada. Intolerância descrita na história de “Frankenstein”, de Mary Shelley, onde a criatura tenta conhecer a cidade, mas por não parecer um humano é apedrejada, fato gerador de raiva recíproca pela vítima. Assim, deixar um adolescente visitar a cidade dos bytes sem um ensinamento prévio sobre os males dela o contaminará,  tendo em vista ser a internet um meio onde também o indivíduo é corrompido como já sugeria Rousseau.         Por conseguinte, a internet apenas intensifica os vícios de uma sociedade intolerante e fugaz. Para tentar solucionar, é necessário diminuir o isolamento dos internautas, assim, as subprefeituras e escolas de cada bairro devem implantar feiras culturais e culinárias aos domingos, retirando a verba de impostos sobre anunciantes da rede, assim , relações coletivas seriam ressaltadas.  Nessas feiras, psicólogos de ONGs podem instruir os pais sobre questões de Direitos Humanos na internet, a fim desses adultos debaterem sobre ética, coletividade e respeito alheio na mesa de jantar com os filhos, com isso, ao entrarem no mundo virtual, não haverá reprodução de vícios de comportamento.