No convívio social urbano brasileiro, contemporâneo, é possível identificar várias contradições em relação à ocupação do espaço geográfico das cidades. Diante disso, com o crescente número de migrações para o meio urbano, as moradias disponíveis para aqueles menos favorecidos estão cada vez mais precárias. Sendo assim, cabe aos administradores dos municípios proporcionar melhoras em toda a área urbana, que muitas vezes são desconsideradas em favor do interesse imobiliário e despreocupação com aqueles mais necessitados. Em primeira análise, as imobiliárias são as maiores organizadoras dos espaços urbanos da atualidade, e em parte responsáveis pela segregação social dentro do espaço urbano. Nesse sentido, a constante ocorrência da chamada "gentrificação" ( momento de valorização de uma determinada região, aumentando o custo de vida das populações que ali abitam, e muitas vezes por não terem condições de se manterem acabam indo para regiões mais marginalizadas, ou até mesmo para as ruas), e além disso a crescente quantidade de "favelas" encontradas pelas cidades podem comprovar tal fato. Destarte, esses acontecimentos ferem o art.6º da Constituição Federal o qual garante o direito à moradia de qualidade aos habitantes da terra de Pindorama e tendo em vista que todos pagam impostos é inadmissível a negligência desse direito. Não menos importante, é o descaso do Poder Público diante dessa situação infortuna para as populações que habitam as periferias das cidades. Assim, pessoas de baixa renda habitantes de "favelas", não desfrutam de recursos básicos eficientes( como água encanada, coleta de lixo, etc.) mas pagam impostos e taxas por serviços que não funcionam, e os governos municipais, quando questionados pelos próprios moradores das regiões periféricas sobre isso, muitas vezes não possuem a preocupação necessária para com esses habitantes. Tal fato pode ser evidenciado por uma simples visita à periferia das cidades, e por reportagens em telejornais sobre esse assunto. Logo, essa situação abjeta esta relacionada com a desconsideração governamental para com os moradores mais carentes. Mediante exposto, pode-se inferir que melhoras são necessárias para o atenuamento da problemática. Em primeiro lugar, o Governo Municipal deve padronizar os serviços urbanos, como: saneamento básico, construção de calçadas adequadas, áreas verdes, etc... para toda a cidade, através do recolhimento de impostos, buscando assegurar o respeito à população. Outrossim, as populações marginalizadas podem alertar as outras partes sobre seus direitos e possibilidades no Estado Civil, por meio da publicação de textos proativos em páginas virtuais, como "Quebrando o Tabu". Somente assim, haverá maior humanização para os moradores das regiões mais necessitadas do país. por meio da divulgação de textos proativos em páginas virtuais como "Quebrando o Tabu",