Enviada em: 25/06/2019

As grandes revoluções do século XVIII fizeram com que uma grande massa de pessoas se deslocassem do campo para as cidades. Contudo, com o aumento repentino da população, diversos indivíduos não conseguiram empregos e foram morar nos subúrbios das cidades, criando o conceito "favela", local onde marginalizados e excluídos da sociedade habitam. Análogo com o século XXI, é evidente o desenvolvimento de bairros luxuosos nas grandes cidades, aumentando cada vez mais a segregação  sócio-espacial no espaço urbano. Analisando a questão, é passível refletir: a cidade do século XXI é para todos?            Em primeira instância, é fato que as grandes metrópoles do século hodierno estão cada vez mais se tornando para classe rica da população. Hodiernamente, um dos grandes problemas que afeta a vida nas cidades é o alto custo de se manter, e isso ocorre devido ao aumento das cidades, pois as áreas ricas estão se desenvolvendo cada vez mais e aumentando, fazendo com que os excluídos tenham que se distanciar dos centros. Prova cabal disso é a grande quantidade de centros comercias, "shoppings" e até mesmo condomínios luxuosos, os quais são construídos nas áreas centrais da cidades, tornando o custo de vida alto e inacessível para a classe mais pobre, ocasionando a expansão desses indivíduos sem dinheiro para áreas onde o custo é mais barato, ou seja, favelas e morros. Portanto, o governo deveria investir em bairros para que o custo se mantivesse barato e seguro para pessoas de baixa renda poder morar, sem sofrer com o aumento repentino do custo de vida.             Em segunda instância, com o aumento gradual das cidades, o trânsito se torna cada vez maior e mais intenso. Um dos grandes problemas que afeta os povoamentos urbanos é a grande quantidade de carros, motos e ônibus, e isso ocorre devido ao aumentos das áreas centrais, os quais são construídos os bairros luxuosos, pois os mercados comercias se intensificam, atraindo diversas pessoas. Com a intensificação do trânsito e aumento das distâncias, as pessoas de baixa renda necessitam "pegar" vários ônibus e metrôs por dia para chegarem aos empregos, tornando caro a grande quantidade de passagens, assim faz com que os trabalhadores não tenham condições de ir e vir pela cidade, apenas de casa ao trabalho. Além disso, com o baixo investimento do governo em transportes públicos, torna-se um risco à segurança dos indivíduos de viajarem todos os dias com os ônibus lotados, evidenciando cada vez mais que a cidade do século XXI não é para todos.              Em suma, analisando os dados expostos, pode-se inferir que a falta de investimentos em áreas pobres e a falta de um transporte público adequado segrega cada vez mais os indivíduos pobre. É preciso que o governo invista no setores de baixa renda para que se tenha uma sociedade igualitária.