Enviada em: 15/06/2017

Desde o surgimento da Revolução Industrial que o processo de urbanização está sendo executado de forma gradativa. Essa nova dinâmica populacional esta gerindo muitos desafios sociais, pois a vida na cidade é muito competitiva. Tal competitividade ocasiona um processo de segregação social, e até mesmo imobiliário. Pois, assim como nos primórdios da Revolução, as minorias ainda hoje encontram um cenário que não lhes permite uma inclusão urbana de forma plena.      A superpopulação urbana é um dos principais fatores para a segregação social, processo no qual agrava a deleção dos mais pobres. Porque, a maioria dos que migram de um local para o outro, estão em busca de uma condição de vida melhor, e acabam aceitando qualquer trabalho que lhes é oferecido. Nestes empregos recebem pouco e trabalham em condições insalubres, impossibilitando assim que os indivíduos adquiram imóveis e o bem estar. E isso agrava o processo de favelização, pois é nas periferias que os imóveis são mais baratos.     O biólogo Charles Darwin, propôs uma teoria na qual denominou de Seleção Natural e afirma que o animal que resiste ao meio é aquele que melhor se adapta a ele. Esse conceito pode ser facilmente relacionado aos problemas urbanos, pois aqueles que encontram a inclusão social, que lhes permite o bem estar, são aqueles que podem pagar por ela. Logo a cidade torna-se o lugar daqueles que se adaptam, por meio do seu poder aquisitivo.    Fica claro, portanto, que esse entrave social precisa ser solucionado, através de medidas que busquem estabelecer uma dinâmica populacional harmônica. Cabe ao Governo, através de parcerias entre o Ministério do Trabalho e empresas privadas, fornecer oportunidade de emprego e moradia para as minorias, para que assim eles possam construir seu futuro, e ajudar a nação. Pois, assim o processo vigente não será mais o de adaptação meramente econômica, e será um processo inclusitivo, pois dessa forma a vida urbana será para todos.