Enviada em: 26/09/2017

Desde o surgimento da Revolução industrial, no século XVIII, a busca por emprego e melhores condições de vida motivaram a migração de trabalhadores do campo para a cidade. Séculos depois, consequências negativas desse processo podem ser observadas, principalmente quando se trata de questões demográficas e sociais. Por isso, faz-se necessário medidas que diminuam  tal problemática e minimizem esses efeitos nas áreas urbanas.  Em primeiro lugar, é válido ressaltar que as cidades vem sofrendo cada vez mais com a superlotação. Isso porque, as pessoas vão para essas áreas em busca de emprego, uma boa qualidade na infraestrutura e serviços. Mas a medida que essas transições acontecem, o número de habitantes nesses locais cresce excessivamente, trazendo como consequência cenas muito comuns de centros urbanos: trânsitos caóticos, péssima qualidade de serviços básicos e altos índices de poluição. Como o exemplo de São Paulo, capital mais populosa do Brasil, segundo o IBGE.  No entanto, a questão demográfica não é o único problema, acompanhado dela vem a desigualdade social. Pois, conforme as cidades crescem, o custo de vida fica elevado, tudo se torna muito caro e inacessível para aqueles com menor poder aquisitivo. Fomentando a exclusão desses, que na maioria das vezes, são obrigados a se realocar para as periferias. Exigindo maior deslocamento para seus trabalhos, escolas, entre outros. Esse movimento pendular é a principal causa de transportes públicos lotados, prejudicando o bem estar dos que precisam desses meios.   Portanto, medidas devem ser tomadas para diminuir essa problemática e melhorar a qualidade de vida nos centros urbanos. Assim, é essencial que o Poder Público invista em infraestrutura e industrialização nos arredores das grandes cidades, fazendo com que as mesmas se desenvolvam, facilitando a distribuição populacional. Ademais, a criação, em parceria com a iniciativa privada, de mais centros de qualificação (universidades, colégios técnicos, entre outros) a fim de profissionalizar a população local, não exigindo deslocamento. Desse modo, além do surgimento de uma sociedade mais igualitária, esse problema se atenuará.