Enviada em: 19/10/2017

Após o surgimento da Revolução Industrial, na segunda metade do século XVIII, as cidades tornaram-se polos de atração exacerbada de um contingente de trabalhadores rurais que mudavam para o espaço urbano com o sonho de prosperidade e melhoria de vida. Entretanto, a evolução da infraestrutura das cidades não acompanhou essa migração massiva, e as consequências desse êxodo desordenado são refletidos até hoje. Desse modo, percebe-se que a inflação da malha urbana trouxe diversos problemas sociais. Nesse sentido, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a especulação imobiliária e os elevados índices de violência. Em primeira análise, cabe pontuar que a especulação imobiliária tem levado a uma gentrificação. Segundo a geografia, esse processo é caraterizado supervalorização de determinada área, elevando o custo de vida deste local que, como consequência tem-se a "expulsão" da população ali residente. De acordo com a Globo News em Painel, tal fato tem gerado uma inversão no êxodo rural. Ademais, convém frisar que aliado a isso há ainda a questão da violência que contribui para tornar a cidade um lugar para poucos. Uma prova disso está nos condomínios de alto e médio luxo, em que seus habitantes possuem poder aquisitivo para contratar segurança particular. dessa forma a vida urbana tornou-se um lugar de segregação socioespacial. Infere-se, portanto, que medidas são necessários para atenuar a problemática. Nesse sentido, é impressindível que o Governo Federal, em parceria com os estados e prefeituras, crie leis que impeçam a especulação imobiliária bem como a fiscalização destas por parte das prefeituras a fim de frear o processo de gentrificação. Além disso, Estado deve melhorar a educação como adoção de ensino integral nas escolas, aprimoramento dos professores, e incentivos ficais para empresas que se comprometer com projetos educacionais, pois somente com investimento maciço em educação é que se pode combater com eficiência a violência.