Um dos grandes desafios em que se encontra a atual conjuntura social é como solucionar problemas urbanos. Afinal, a cidade é para todos? observa-se que as questões urbanas são os principais motivos de conflito atualmente, pois o rápido processo urbanístico atrelado a globalização e ao mercado imobiliário cria-se a ideia da sociedade excludente. Nesse sentido, entende-se que é fundamental a inclusão definitiva da população ao espaço social. As políticas desenvolvimentistas foram criadas para acelerar o processo urbanístico, ou seja, é necessário possuir grandes empresas, mercados, entretanto, o crescimento da população superou o ritmo urbano, assim cria-se a disparidade sociocultural. Até porque, o principal objetivo de uma cidade é poder transmitir ou ofertar serviços de qualidade para sua população, logo proporcionar melhor qualidade de vida. Os processos brasileiros demonstram bem essa realidade, pois os planos de mobilidade urbana e social não inclui em definitivo sua população. Um dos conflitos, no Brasil atualmente ocorre na cidade de São Paulo com a gestão do atual João Dória, pois suas políticas sanitaristas não atuam no real problema social, ou seja, moradores de rua, pobres não são incluídos na sociedade, no convívio social. Observa-se uma falta de planejamento para contornar os reais problemas sociais, tornando a cidade um excludente social. Dessa maneira, é preciso encarar o problema em várias vertentes, pois incluir é necessário. Portanto, faz-se necessária a implementação de medidas e planos governamentais específicas e eficientes. Para tanto, a estrutura urbana precisa ser encarada em prol da sociedade, como por exemplo, na questão da mobilidade urbana, é fundamental a melhoria do transporte público com redes interligadas e funcionais. Além disso, na criação de redes de acolhimento, com casas especificas para moradores de rua com toda ajuda profissional que proporcione emprego, moradia, educação que , de certa forma, ressocialize o cidadão novamente ao convívio urbano-social.