Enviada em: 25/07/2018

Pode-se afirmar que, em razão das heranças do patriarcado na sociedade brasileira, o machismo afeta a vida de muitos. Assim, também atinge a carreira estudantil, principalmente durante a realização do ensino superior. Destarte, alunas sofrem com casos de estupro velados, abusos e assédio, e outros sofrem por serem homossexuais. Ambos ocorridos dão-se sem grandes repercussões ou soluções.       Sabe-se que no Brasil, assim como em outros países, existe tradição na realização dos chamados "trotes". Tal evento é uma forma dos veteranos recepcionarem os calouros. Na teoria deveriam ser brincadeiras para integrar, mas na prática, muitas vezes, ocorrem humilhações e abusos. Esses ocorridos são originados por preconceitos - raciais, de gênero, de renda, homofóbicos - e aproveitamento das meninas, devido a não escolha de participação.     Cabe também destacar a falta de segurança nas dependências das faculdades públicas. Vê-se diversos relatos em rede aberta de televisão e na rede social Facebook de mulheres que foram abusadas em festas realizadas na universidade. É visto também casos de estupro no pátio e arredores, devido a falta de seguranças e de iluminação, o que facilita a ação dos criminosos.        A partir dos  pontos mencionados, é visto a inevitabilidade do Ministério da Educação, junto com o Ministério da Segurança, de aumentar investimentos nas faculdades públicas direcionado para contratação de agentes de segurança. Esses funcionários devem trabalhar dentro e fora dos prédios, inclusive aos fins de semana, fazendo a cobertura de festas. Realizando essas mudanças, os casos de crimes dentro de universidades brasileiras será reduzido e os alunos se sentirão mais seguros.