Enviada em: 25/07/2018

Ao se falar de atos violentos, para muitas pessoas é dificil desvincular a imagem de não serem apenas agressões físicas. Todavia, a violência trata-se de atitudes que prejudicam fisicamente e/ou moralmente qualquer ser vivo. Dessa forma, a falta de informação unida com as classificações moralistas da sociedade aumenta à intolerância e o desrespeito às diferenças sociais atingindo não somente ambientes familiares, mas também os ambientes públicos como as faculdades e universidades.        Em primeiro lugar, é importante ressaltar que ainda vivemos em uma sociedade machista, uma vez que, não conseguimos derrubar muitos esteriótipos, consequentemente as universidades tornaram-se apenas mais um espaço público que espelha os preconceitos da nossa sociedade. Dessa forma, a violência está presente diariamente dentro do ambiente universitário, com atitudes de desqualificação intelectual, assédios e agressões morais as mulheres, visto que 67% das mulheres entrevistadas pelo Data Popular alegam terem sofridos algum tipo de violência embora, apenas 10% afirmaram serem vítimas de agressões físicas. Além disso, as universidades são conhecidas pelas festas e os populares trotes. Locais onde o consumo de drogas e bebidas alcoólicas são comuns. Ainda segundo o Data Popular, cerca de 28% das mulheres que frequentaram festas universitárias foram vítimas de estupro, além de varias relatarem terem sofrido abusos sexuais, assédios e coerção.        Outro problema é a falta de assistência das universidades, que alem de limitar-se em maneiras que acabar com os abusos, não incentiva programas para assistência as vitimas de violências fisicas e morais. Por conseguinte, essa impunidade para os agressores e falta de segurança para as vitimas promove uma sensação de medo que impede muitas estudadentes a frequentarem diversos locais por medo de sofrerem algum tipo de abuso.        A violência contra mulher é portanto, um problema a ser resolvido para transformar a sociedade mais justa e igualitária. Por esse motivo, é necessario que o Estado, responsável pelas universidades públicas distribua verbas para criação de programas para valorização e segurança das mulheres nas universidades, permitindo dessa maneira que elas possam andar com segurança e possam ter assistência caso sejam vítimas de violência.  Além disso,  as universidades devem promover debates para o meio academico e para a sociedade para transmitir informações sobre as diversas formas de violência, levando informações para todos e promovendo mudanças em nossa sociedade.