Enviada em: 25/07/2018

A Constituição Federal de 1988, documento de maior norma jurídica, no Brasil, prevê no seu artigo cinco a todos os cidadãos igualdade e segurança sem distinção de gênero ou qualquer outra forma de preconceito. Entretanto, os altos índices de violência de gênero nas universidades brasileiras é um dos principais problemas que precisa ser enfrentado para manutenção e bem-estar social. Nesse contexto, deve-se analisar como a educação e o descaso estatal provoca o problema em questão.  Em uma primeira análise, o sistema educacional é um dos principais responsáveis pela problemática em questão. Isso acontece porque as escolas brasileiras estão mais preocupados em ensinar conteúdos de vestibular do que forma cidadãos que se importa com o bem- estar do próximo. Conforme defende Paulo Freire, educador brasileiro, quando a educação não é libertadora o sonho do oprimido é ser o opressor. Dessa forma, é notório enfatizar que muitos indivíduos deixam o ensino médio sem uma formação moral.  Ademais, nota-se, ainda, que descaso do Estado também é um fator preponderante no problema. Isso pode ser comprovado pelos altos índices de violência contra a mulher no país. Segundo dados do Ministério da Saúde, três em cada cinco mulheres já sofreram violência física no Brasil. Além disso, 46% das universitárias, sentem medo se sofrer violência, dentro do campus da faculdade. Desse modo,  é evidente que existe uma cultura machista e patriarcal contra esse gênero,, colocando em xeque a sua igualdade e segurança proposto na Constituição Cidadã.  Sendo assim, medidas são necessárias para enfrentar esse obstáculo. Destarte, o Ministério da Educação em parceiras com as Escolas devem por meio projetos debater a problema em questão, esses projetos devem incluir na Grade Comum Currícular das escolas disciplina de ética e cidadania que ensine os alunos a respeitas as diverdades de gênero, com intuito de combate o problema. Além disso, o Governo deve promover campanhas sobre o preconceito de gênero em tv aberta.