Enviada em: 26/07/2018

O artigo 5° da constituição cidadã de 1988 exprime que todos somos iguais perante a lei, independente de sexo, cor, etc... No entanto, ao tratarmos de violência de gênero nas universidades Brasileiras percebemos que a constituição é violada. Isso deve-se, principalmente, ao patriarcalismo enraizado na sociedade e a pouca eficácia das Leis brasileiras. Devido a isso, medidas devem ser tomadas para reverter tal problema.   Em primeiro lugar, as formas de violência em relação ao gênero já vêm sendo trazidas de muito tempo, isto é, são resquícios do patriarcalismo. Dessa forma, os problemas enfrentados nas universidades já são vistos na sociedade e sempre foram passados de geração em geração, como uma herança amaldiçoada da sociedade patriarcal e, infelizmente, pouco se tem feito para acabar com este ciclo. Assim, o preconceito e a discriminação vão sempre seguindo a sociedade e quem mais sofre são as minorias, que frequentemente são reprimidas.   Além disso, a ineficiência das Leis age como um catalizador em uma reação química, ou seja, facilitando a formação dos produtos, que em relação a violência de gênero, é o preconceito. Tal fato é percebido quando muitas mulheres que sofrem violência doméstica ou mesmo nas universidades por colegas ou professores são desencorajadas à denunciarem os agressores pela própria instituição ou por amigos, porque não dará em nada devido à ineficiência Judiciária nessa questão, como relata a revista VEJA na pesquisa “o que está por trás da violência dentro das Universidades”. Lamentavelmente, estes casos têm crescido na sociedade brasileira e os únicos que saem felizes são os agressores.   Depreende-se, portanto, que as fracas leis e o patriarcalismo são barreiras a serem vencidas para solucionar o problema. Desse modo, os três poderes (Legislativo, judiciário e executivo) devem criar uma nova Lei que aumente a punição e torne hediondo a violência de gênero, pois assim o sistema Judiciário poderá punir de forma mais imediata os criminosos e a sociedade se sentirá mais protegida. Ademais, o Ministério da educação com o apoio da mídia deve realizar campanhas nas escolas, universidades e nas comunidades fazendo palestras e debates anualmente visando demonstrar o que é a violência de gênero e suas consequências penais e ensinado e encorajando as vítimas à denunciarem. Somente assim poderemos ir “de mãos dadas”, como anunciou Drummond, rumo a uma sociedade que respeita a sua constituição federal.