É cada vez mais crescente a violência de gênero nas universidades, diante de uma sociedade androcêntrica e patriarcal , mulheres e homossexuais se encontram coagidos a frequentar ou mesmo ser parte integrante de alguns setores da sociedade. O conceito de gênero não se confunde com o conceito de sexo, enquanto este estabelece diferenças biológicas entre homem /mulher, aquele para as ciências sociais , define diferenças culturais e sociais,estabelecendo os papeis de homem/ mulher na sociedade. A violência contra a mulher constitui um conflito de gênero por existir uma relação de poder entre o masculino tido pela sociedade como um indivíduo forte , e o feminino como frágil. Segundo o caput do artigo 5° da lei 11.340/06 violência contra a mulher é "qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhes cause morte, lesão ou sofrimento físico,sexual ou psicológico. Diante desse problema social que se arrasta por séculos, em 1981 foi criado o movimento feminista S.O.S mulher no Rio de Janeiro , em 1983 foi criado o conselho estadual da condição feminina nesse mesmo estado, e em 1985 foi criado o conselho nacional dos direitos da mulher e a primeira delegacia em defesa da mulher adotada posteriormente por outros países da América latina. O combate a violência contra a mulher é uma questão de educação , por isso a sociedade tem que promover movimentos e manifestações em defesa dos direitos das mulheres , não apenas em dias alusivos , como dia internacional da mulher,mas, todos os dias , até que a conscientização seja fato na sociedade. E se não for por meio da educação, que seja por leis que punam o agressor de forma a reeducá-lo para depois o reenserir na sociedade.