Enviada em: 21/08/2018

Ao longo da história, observa-se o modo pelo qual uma sociedade é constituída, bem como, seus preceitos e julgamentos dados pelos cidadãos. Pode-se verificar, que a maioria delas, possui uma expressiva diferença na questão de tratar gêneros igualmente. O gênero feminino sempre foi taxado como inferior, como já foi notado nas sociedades Gregas (Cidades-Estado), em regiões do Oriente Médio, ou até mesmo, nas universidades das sociedades atuais.   Mesmo com a nítida e descarada divisão de setores sociais entre homens e mulheres, movimentos feministas vêm ganhando força para conseguir direitos iguais entre gêneros, porém, tais movimentos, ainda não conseguiram uma expressiva mudança, afinal o meio cultural ao qual o cidadão brasileiro está inserido, é programado para aceitar o machismo predominante vindo culturalmente de épocas passadas. Vivência-se ocasiões de tal cunho no ambiente residencial, mas ainda com maior força, no âmbito comercial em relação a posições no mercado de trabalho, visto que, em cargos de mesma ocupação por gêneros opostos, a predominância salarial, moral e influência, fica em sua maioria voltada ao gênero masculino.    Dados os argumentos apresentados, pode-se dizer que a violência contra a mulher é marcante em nossa sociedade, logo, ela também irá se refletir em locais aos quias são destinados a formar um profissional. Tanto faculdades, universidades e até mesmo escolas, sendo o ensino excelente ou não, irão apresentar violência contra a mulher, indo de insultos verbais, até mesmo, em alguns casos, estupro. A pressão psicológica que vive a mulher a todo tempo, por não poder se sentir segura em ambientes destinados ao aprendizado, cria uma esfera a qual não deixará com que a pessoa se desenvolva intelectualmente em sua máxima capacidade. Diversos casos de agressão são deixados de lado por conta da vergonha que a pessoa tem de expor o caso ocorrido, ou seja, por uma lado temos o machismo massante atuando, por outro, a falta de interesse coletivo sobre a solução do problema.   Caso, seja deixado o regime de repressão atuando livremente, iremos ter uma regressão social, tais quais os regimes adotados por antigas sociedades. Logo, é preciso que o Estado invista na proliferação de movimentos feministas e igualitários, sendo também, preocupação do Poder Coletivo atuar de forma a rejeitar o atual pensamento e levar as novas gerações conceitos que poderão acrescentar à nossa sociedade. Por conta do conceito atual se encontrar mais encrustado em indivíduos que detêm a mentalidade de épocas passadas, o incentivo por parte das escolas brasileiras é fundamental, uma vez que possa-se criar um cidadão que respeite a igualdade de gênero, pode-se progredir o meio social.