Enviada em: 12/08/2018

Uma característica histórica da sociedade atual é a manutenção da violência contra mulheres por parte dos homens. Não é um acontecimento recente, mas oriundo de séculos passados, e que perdura até em instituições formadoras de profissionais, como universidades. Assim, é possível atribuir a manutenção dessa conduta a diversos fatores, que precisam ser analisados e estudados visando extingui-los.       Um exemplo que demonstra a constância da violência de gênero é a violência sexual, acometida a mulheres tanto nas ruas, quanto nas universidades. Nestas, casos em que profissionais de ensino, por exemplo, usam seu ofício para tirar proveito sexual de uma aluna não são incomuns. Como consequência direta, há a concretização da ação, atribuída ao fato de a mulher necessitar, em sua maioria, de sua realização profissional ou por ter medo de possíveis represálias.       Há, também, a violência psicológica praticada quando mulheres, sejam docentes ou de serviços gerais, em igual cargo aos seus colegas de trabalho, recebem menos que eles. Para justificar essa diferenciação, usa-se o argumento biológico que mulheres podem tornar-se mães, necessitando ausentarem-se do trabalho. Isso pode implicar na desvalorização da profissional no mercado.       Buscando amenizar essas constantes , a Secretaria de Segurança de cada estado, em parceria a ONGs de defesa da mulher, podem implantar ouvidorias regionais que visem receber denúncias anônimas para investigarem, com familiares e com colegas da universidade da possível vítima, e porem em prática ações punitivas, além de oferecerem apoio psicológico e segurança à mulher. Concomitantemente, palestras realizadas pelas próprias instituições de ensino podem mostrar à comunidade que as mulheres estão aptas a exercerem cargos em semelhança aos homens, sem haver diferenciação baseada no senso comum.