Por mais que a mulher, brasileira, já tenha conquistado muitos direitos, inclusive o de estudar, ainda se faz muito presente nas universidades brasileiras a violência de gênero, fruto de uma cultura machista, onde a mulher,infelizmente, ainda é tratada como propriedade do homem e desqualificada intelectualmente. São diversos os casos de denúncias, feitas por mulheres, que estavam simplesmente andando pela universidade, no ponto de ônibus ou apenas, com uma roupa mais apertada, que foram agarradas, violentadas sexualmente, agredidas verbalmente e psicologicamente, dentro de universidades, inclusive as mais renomadas(PUC, USP, UFs), por seus colegas e professores. Há, também, casos em que as mulheres são desestimuladas de fazerem alguns cursos porque estes são “ cursos para homens”. Aliado a isso, existe a falta de apoio por parte das universidades, desencorajando as vítimas de denunciarem para que o nome destas não sejam afetados, das delegacias, que são despreparadas e não tratam bem as vítimas acusando-as, muitas vezes, de terem sido as causadoras do que aconteceu. Fatos como estes ocasionam na impunidade dos agressores que continuaram a praticar violência com outras mulheres. Assim, para enfrentar esse problema é necessário uma junção de forças entre Ministério da Educação, Ministério da Segurança Pública e sociedade. O Ministério de Educação, por meio das universidades, deverá desenvolver campanhas contra a violência de gênero e de apoio a denúncia, já o Ministério da Segurança Pública, deverá melhor preparar seus policiais para o atendimento com as vítimas, e a sociedade, por sua vez, deverá dialogar com as crianças sobre o que é certo e o que é errado. Adotando-se medidas como estas, será possível diminuir os casos de violência de gênero e punir os agressores, para que estes não voltem a praticar novas agressões.