Enviada em: 03/10/2018

O problema da violência de gênero e sua aliada       O Brasil é um país que possui altos índices de violência na sua sociedade, sendo um empecilho que perdura a muito tempo, seja dentro de instituições ou até mesmo fora delas, como no cotidiano de um indivíduo. Com base nisso, infere-se que a violência nas universidades brasileiras, principalmente de gênero, é algo que está em constante crescimento, uma vez que a divulgação destas desavenças através da mídia, proporciona a sociedade a visualização mais ampla de fatos que antes não eram tratados de forma intensa em jornais e noticiários, ocasionando uma formação de ideias negativas e positivas, por parte da população, sobre este problema.       Quando se trata de violência de gênero, não podemos esquecer de que este é um fato que sempre esteve em conflito não só no Brasil, mas no mundo todo, onde ambos os sexos, procuram buscar o seu lugar no cenário mundial, acerca de diferentes cargos de trabalho, esportes, dentre outros, pelos quais possuem dificuldades de acessar, em razão da presença de preconceito por parte do sexo oposto.       A violência de gênero está presente em quase todos os lugares, porém nas universidades brasileiras, o índice de alunas que possuem receio de sofrerem violência no próprio ambiente de estudo, chega a 42%, um percentual elevado visto que as faculdades são lugares para estudo e aprendizado. A partir disso, deve-se ressaltar que a mulher, é o maior alvo de violência, seja física ou moral, quando comparadas aos homens, devido a uma herança histórica de preconceitos, por parte do sexo masculino em relação ao gênero oposto.       Como citado anteriormente, um fator que possibilita a dispersão da violência de gênero nas universidades, é a mídia, pelo qual aborda questões que influenciam decisivamente no momento do ato, seja um estupro, uma tortura ou até mesmo uma agressão verbal, afinal, os casos e relatos de violência se encontram também em universidades reconhecidas da nossa nação, como exemplo a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), tornando-se algo normal nestes ambientes onde a violência não era praticada.        Para pôr fim ao problema, a iniciativa de campanhas em universidades privadas e estatais contra a violência de gênero, devem ser feitas, propondo aos alunos um comprometimento com os estudos, e fazendo com que não sejam dispersados com coisas que os comprometam na sua carreira de trabalho, deixando de formar agressores, para gerar comprometimento e relações de ambos os sexos em um ambiente universitário. Além disso, o Estado pode auxiliar a mídia de forma que se reduza a divulgação intensa de violência, para que não sirva de exemplo a pessoas que recebem estas informações.