Enviada em: 08/10/2018

É indubitável a existência de violência de gênero no contexto brasileiro contemporâneo, sendo tal fato ampliado ao ambiente universitário e exposto em diversas situações que agridem a liberdade individual e direitos humanos da mulher. Assédios, abusos sexuais, ofensas e violência física são frequentes no meio acadêmico, muitas vezes sendo tratado como atos legítimos.       Consoante a isso, pesquisas realizadas pelo Instituto Data Popular nas cinco regiões do país, relata entre as entrevistadas que 67% delas já sofreram algum tipo de violência, seja ela moral, física ou sexual, muitas as quais foram desencorajadas a denunciar e não receberam nenhum auxílio jurídico ou psicológico.       Atrelado a normatização da violência contra a mulher por aqueles que deveriam ser uma fonte de apoio, está a falta de conscientização a respeito dos limites que deve-se haver em relacionamentos amorosos, festas de alunos ou brincadeiras ofensivas.       Por conseguinte o problema reside na extensão do preconceito para o mercado de trabalho, em que homens empregadores perpetuarão a desigualdade nas remunerações. Além dos danos emocionais a saúde mental da mulher afetada.       Conforme é dito por Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele; destarte, a educação e conscientização direcionada as mulheres, sofre formas de obter apoio, e para os homens, destacando as consequências existente para seus atos deve ser primordial na busca para a resolução do impasse. Outrossim, é essencial que a administração academica receba instruções governamentais sobre os modos de atuação preventivos e coercitivos que inibam a violencia de genero, seja como for apresentada.