Enviada em: 17/10/2018

Universidade e violência.             Um problema comum nas universidades do Brasil é a violência de gênero, a cada ano os números de estudantes que sofrem violência sexual ou assédio crescem. Percebe-se que isso ocorre pelo fato de não haver leis severas e punições para os agressores.             A primeira denúncia de violência sexual, teve início em 2014 na USP (Universidade de São Paulo), quando um jovem declarou ter sido abusada sexualmente em uma festa promovida pelos alunos do curso de medicina. A partir desse momento, as notícias de violência começaram a surgir em outras faculdades, universidades e campi no país. Conforme uma pesquisa, do site Data Folha, 40% das mulheres relatam terem sofrido assédio sexual nas universidades.              Outrossim, a violência que as estudantes recebem não são apenas por parte dos colegas de classe, e sim por professores do próprio curso, como no caso de um professor do Centro de Ciências Humanas e Educação, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). A denúncia veio a partir de um dossiê organizado por estudantes que alegam ter vivido as situações de violência. Ele é composto por um boletim de ocorrência em que uma estudante denuncia o crime de estupro, que teria acontecido no dia 7 de fevereiro após um jantar com o professor, e pelo relato de outras quatro mulheres que afirmam ter sofrido situações de assédio.                 Portanto, esse assunto deve ser resolvido nas universidades. Precisaria em primeiro lugar ter mais do que ouvidorias. Hoje, o trabalho delas se resume a receber uma reclamação e repassar para o diretor da unidade onde ocorreu o caso. Mas esse diretor não é nem um pouco capacitado para resolver questões de recursos humanos. Deveria haver um setor com psicólogos e outros profissionais que tenham treinamento para lidar com as vítimas, e a universidade deveria ter regras de expulsão para alunos e professores que realizam a violência.