Enviada em: 11/03/2017

A violência em qualquer de suas formas é um ato de dominação, de agressividade de uma pessoa em relação à outra, que causa danos físicos, morais e psicológicos.  A violência infantil, sobretudo, é delicada não só pelo fato de vitimitizar àqueles que não podem se defender, mas também por violar Direitos Fundamentais e causar danos que se prolongam por muito tempo.  O abuso infantil não é um acontecimento recente e não se aplica somente aos mais pobres. É histórica, pois remota tempos em que mulheres, crianças e idosos não tinham direitos fundamentais.  Atinge desde a classe A, integrando pais despreparados e arrogantes até a classe E, estatísticamente o maior índice e elevado grau de violência doméstica.  A violência familiar está intimamente ligada a violência à criança, pois em muitos casos os filhos presenciam agressões a mãe e também são violentados direta e indiretamente. Diante dessa situação as crianças sentem-se desamparadas, inseguras, choram compulsivamente e muitas vezes reagem com agressividade, tendo incidência maior em meninos.  Os tipos de agressões mais comuns em crianças são: maus tratos, agressão física - que gera machucados e danos corporais, psicológica – insultos e xingamentos, e sexual – abuso sexual com contato físico e psicológico. Para qualquer tipo de agressão, a criança poderá apresentar graves consequências tais como baixa autoestima, tristeza, baixo rendimento escolar e medos excessivos.  Os pais tem o dever de proteger, cuidar e zelar pela educação da criança. Os filhos veem nos pais o escudo, o espelho, o exemplo. E muitos pais por motivos torpes usam da agressividade para criar seus filhos. Esse problema não é só de um grupo de pessoas e sim de toda a sociedade. Todos devem se envolver no debate e desdobrar leis mais severas para aqueles que não respeitam a vulnerabilidade de uma criança.